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  • Bom dia,

    Este liveblog fica por aqui, mas pode continuar a seguir as notícias mais importantes da guerra na Ucrânia neste novo link.

    Zelensky reforça pedidos por aviões de combate modernos. Situação de Bakhmut cada vez mais “complicada”

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    A Ucrânia assinalou esta sexta-feira o marco de um ano na invasão russa. O dia foi marcado por demonstrações de apoio a Kiev, com anúncios de novos apoios e a imposição de novas sanções à Rússia por parte de vários parceiros ucranianos.

    A poucas horas do final do dia, mas a tempo da meta do aniversário da invasão da Ucrânia, os 27 Estados-membros da União Europeia chegaram a acordo para o 10.º pacote de sanções à Rússia, “as mais vigorosas de sempre”.

    • As autoridades ucranianas alertaram que a Rússia duplicou o número de navios de guerra presentes no Mar Negro. O exército ucraniano adiantou que há neste momento oito embarcações posicionadas.

    • Os 27 Estados-membros da União Europeia chegaram a acordo e aprovaram um novo pacote de sanções à Rússia, no dia em que se assinala um ano do início da invasão da Ucrânia. Segundo a presidência sueca, estas são as “sanções mais vigorosas e de maior alcance de sempre para ajudar a Ucrânia a vencer a guerra”.

    • O líder turco pediu uma “paz justa” para a Ucrânia durante uma conversa com o homólogo russo. “O Presidente Erdogan sublinhou a necessidade de alcançar uma paz justa para evitar mais perdas de vidas e destruição”, informou o gabinete presidencial.

    • A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Maria Zakharova, disse que Moscovo aprecia a proposta de paz apresentada pela China para resolver o conflito na Ucrânia. Zakharova alertou, contudo, que é necessário reconhecer as “novas realidades territoriais”, referindo-se à anexação de quatro regiões ucranianas em setembro do ano passado.

    • O G7 prometeu “consequências severas” para os países e entidades que que estejam a apoiar o esforço de guerra da Federação Russa. No comunicado divulgado esta sexta-feira o G7 reafirmou o apoio “inabalável” à Ucrânia e comprometeu-se a garantir que a Rússia vai pagar pela reconstrução a longo prazo do país.

    • O Palácio de Belém, em Lisboa, esteve iluminado com as cores da bandeira da Ucrânia, azul e amarelo, para assinalar a passagem do primeiro ano da invasão russa. Por Portugal a população aderiu à “jornada mundial de apoio à Ucrânia”, com 15.000 pessoas nas ruas de 11 cidades em apoio a Kiev.

    • O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, admitiu que tem planos para se encontrar com o homólogo chinês, Xi Jinping. O chefe de Estatado avançou a informação durante uma conferência de imprensa sobre o último ano da guerra, mas não adiantou uma data para o encontro.

  • Dezenas de russos detidos no aniversário da guerra

    Em Moscovo três civis foram detidos por deixar flores num monumento do poeta ucraniano Lesya Ukrainka. Em São Petersburgo o cenário repetiu-se com a detenção de 15 pessoas que prestaram uma homenagem num monumento do escrito ucraniano Taras Shevchenko, noticiou a Sky News.

    Também em São Petersburgo foi detida a artista Elena Osipova, que se manifestava pacificamente contra a guerra, avançou a agência Nexta.

  • Ucrânia diz que Rússia duplicou número de navios no Mar Negro

    As autoridades ucranianas alertaram que a Rússia duplicou ao longo das últimas 24 horas o número de navios de guerra presentes no Mar Negro. “No contexto da atividade de aviação inimiga isto pode indicar que estão a ser preparados ataques com mísseis e drones”, avançou o exército ucraniano, segundo a Sky News.

    A mesma fonte apontou que há neste momento oito navios de guerra russos no Mar Negro em comparação aos quatro que estavam destacados esta manhã.

  • Moedas: guerra também “é uma luta dos europeus”

    O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, mostrou-se hoje solidário com o povo ucraniano junto aos Paços do Concelho da capital portuguesa, dizendo que o conflito russo-ucraniano também “é uma luta dos europeus”.

    “É a luta de uma guerra injusta. A invasão de um país em solo europeu. Nós temos que estar unidos e essa união tem sido também uma grande solidariedade do povo lisboeta . Estou aqui hoje não só como presidente da câmara, mas como cidadão, como lisboeta, a agradecer em nome de todos os lisboetas aquilo [que os ucranianos] nos deram”, realçou.

    Carlos Moedas falava aos jornalistas após ter terminado uma marcha de apoio à Ucrânia organizada pela Associação dos Ucranianos em Portugal, que se iniciou junto à Assembleia da República.

  • UE aprova 10.º pacote de sanções à Rússia no aniversário da guerra

    Os 27 Estados-membros da União Europeia chegaram a acordo e aprovaram um novo pacote de sanções à Rússia, no dia em que se assinala um ano do início da invasão da Ucrânia.

    “Um ano passou desde a invasão brutal e ilegal da Rússia na Ucrânia. Hoje, a UE aprovou um 10.º pacote de sanções que inclui restrições mais duras à exportação de tecnologia e bens de uso duplo”, anunciou a presidência sueca.

    O novo pacote de sanções aplica ainda “medidas restritivas direcionadas contra pessoas e entidades que apoiem a guerra, difundam propaganda ou entreguem ‘drones’ usados pela Rússia na guerra e medidas contra a desinformação russa”, acrescentou a presidência sueca da UE.

    “Em conjunto, os Estados-membros da UE impuseram as sanções mais vigorosas e de maior alcance de sempre para ajudar a Ucrânia a vencer a guerra. A UE permanece unida com a Ucrânia e o povo ucraniano”, sublinhou a presidência sueca da UE.

  • Catarina Martins defende “alternativa à destruição” da Ucrânia

    A coordenadora do BE, Catarina Martins, defendeu hoje ser preciso uma “alternativa à destruição” que se assiste na Ucrânia e condenou a União Europeia por ter ficado “refém dos seus próprios interesses”.

    “Neste momento, está a ser um país destruído, a cada minuto que passa mais vidas são destruídas. É preciso uma alternativa à destruição”, afirmou Catarina Martins.

    “A Rússia invadiu a Ucrânia. Nada justifica esse ato, é criminoso. É preciso ouvir as partes e é preciso, apoiando a Ucrânia a defender-se, também abrir caminhos diplomáticos que estão a ser pedidos pela própria Ucrânia”, assinalou, referindo-se à “conferência de paz” solicitada pelo presidente ucraniano Zelensky.

  • Milhares de pessoas reuniram-se no Porto para recordar vítimas da guerra

    Milhares de ucranianos, que tornaram o Porto “casa”, reuniram-se hoje em frente ao Coliseu para, entre lágrimas, recordar os familiares e amigos vítimas da guerra que há um ano assola o seu país.

    Faltavam cerca de 20 minutos para as 18h — hora marcada para o arranque da iniciativa “Uma semente pela paz” — e eram já várias as pessoas que enchiam a Rua Passos Manuel, em frente ao Coliseu do Porto.

  • Dezenas manifestam solidariedade e cumprem um minuto de silêncio no Funchal

    Dezenas de pessoas juntaram-se hoje no centro do Funchal, no âmbito da jornada mundial de apoio à Ucrânia, no dia em que se assinala um ano da invasão russa, e cumpriram um minuto de silêncio pelas vítimas do conflito.

    “Aqui sinto-me segura, sinto-me em casa”, disse Mariia Perva, 38 anos, uma ucraniana de Dnipro, que fugiu da guerra com o filho de quatro anos, indo para a Polónia, depois para o Porto e finalmente para a Madeira.

    “É muito calmo, as pessoas são afáveis, a atmosfera é ótima e quase esqueço esta terrível situação”, disse, confessando, no entanto, que todos os dias quer voltar para o seu país, onde está o marido e toda a família.

  • Centenas de pessoas manifestaram-se em frente à embaixada russa em Londres

    Centenas de pessoas juntaram-se hoje numa manifestação junto à embaixada da Rússia no Reino Unido, em Londres, para pedir a paz, assinalando assim o primeiro aniversário da ofensiva militar russa na Ucrânia.

    A multidão de pessoas, muitas embrulhadas ou empunhando a bandeira ucraniana e cartazes, ocuparam parte da estrada, obrigado ao desvio do trânsito em plena hora de ponta.

    A estrada em frente à missão diplomática continuava colorida de azul e amarelo, as cores da bandeira nacional ucraniana, graças a uma intervenção do grupo ‘Led by Donkeys’ na quinta-feira.

  • Durão Barroso: Putin disse-me que podia tomar Kiev em duas semanas

    No dia que se assinala um ano desde o início da invasão da Ucrânia, o ex-primeiro-ministro português Durão Barroso recordou as palavras que o Presidente russo lhe dirigiu quando estava à frente da Comissão Europeia: “Vladimir Putin disse-me que em duas semanas podia tomar Kiev”.

    “[Putin] estava a manifestar um desejo escondido, a mostrar que isso já era uma hipótese no seu espírito”, disse em entrevista à CNN.

  • Presidente da República anuncia visita a Kiev provavelmente no verão

    O Presidente da República afirmou hoje que que a sua visita a Kiev, na Ucrânia, ocorrerá provavelmente no verão, estando a aguardar a chegada da nova embaixadora da Ucrânia em Portugal, “talvez” em abril, para a começar a preparar.

    “Talvez em abril, não ainda em março, e a partir daí é só começar a preparar. Já podia ter sido o ano passado, mas depois não calhou, por causa de um compromisso internacional (…) provavelmente será no verão “, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, antes de iniciar um jantar com refugiados ucranianos que estão a tirar o curso de cozinha, em parceria com a Associação Mezze, na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa.

    O chefe de Estado reiterou o apoio de Portugal à Ucrânia nomeadamente no setor humanitário, financeiro, militar, lembrando o apoio já anunciado pelo Governo.

  • Sem acordos à vista, Durão Barroso admite situação idêntica à das Coreias: "Vai ser dificílimo durante muito tempo; nem guerra, nem paz"

    Entrevistado na Rádio Observador no dia em que passa um ano desde que Rússia invadiu Ucrânia, Durão Barroso não vê fim para o conflito e admite cenário de “nem guerra, nem paz”, como nas Coreias.

    Sem acordos à vista, Durão Barroso admite situação idêntica à das Coreias: “Vai ser dificílimo durante muito tempo; nem guerra, nem paz”

  • Canadá promete mais tanques para Kiev e anuncia sanções à Rússia

    O primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, confirmou que serão enviados mais quatro tanques Leopard-2 para a Ucrânia e 5.000 rondas de munições, no dia em que se assinala um ano desde o início da invasão.

    O governante anunciou também, segundo a Sky News, um nova ronda de sanções a 129 indivíduos e 63 entidades com ligações à Rússia.

  • Macron diz a Erdogan que é preciso isolar a Rússia

    O Presidente francês, Emmanuel Macron, defendeu hoje o “aumento da pressão e do isolamento da Rússia”, para que Moscovo renuncie à “companhia de agressão” contra a Ucrânia, numa videoconferência com o seu homólogo turco, Recep Erdogan.

    Macron defendeu que a prioridade, neste momento, é “intensificar o apoio” à Ucrânia, para que este país recupere a sua soberania e integridade territorial, de acordo com um comunicado da presidência francesa.

    O chefe de Estado francês também destacou a importância de combater “qualquer evasão das atuais sanções” por parte da Rússia, segundo o comunicado do Palácio do Eliseu.

  • Presidente turco pede “paz justa” em telefonema com Putin

    O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, pediu hoje uma “paz justa” para a Ucrânia, durante uma conversa telefónica com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, por ocasião do primeiro aniversário da invasão russa do território ucraniano.

    “O Presidente Erdogan sublinhou a necessidade de alcançar uma paz justa para evitar mais perdas de vidas e destruição”, informou o gabinete presidencial turco num comunicado, acrescentando que o líder turco também defendeu o relançamento do acordo de exportação de cereais e fertilizantes ucranianos e russos, firmado em julho de 2022 em Istambul pela Rússia e a Ucrânia, sob os auspícios da ONU e da Turquia.

    “Ancara está preparada para fornecer qualquer tipo de apoio nesse sentido”, garantiu o gabinete presidencial, referindo-se à recuperação do acordo que permitiu a exportação de cereais ucranianos através do Mar Negro e do Bósforo.

  • Centenas juntaram-se em Lisboa em solidariedade com o povo ucraniano

    Várias centenas de pessoas juntaram-se hoje em frente da Assembleia da República, em Lisboa, para uma ação de solidariedade com povo ucraniano no dia que passa um ano de invasão russa.

    Empunhando bandeiras azuis e amarelas, as cores da Ucrânia, os participantes da iniciativa, que incluirá uma marcha até aos Paços do Concelho da capital portuguesa cantaram o hino ucraniano, emocionaram-se e bateram palmas.

    Vários seguravam tarjas anti-Putin, com inscrições como “A Rússia é um Estado terrorista” e “Russos parem o Putin”

  • "Partilhamos a mesma visão de Pequim": Rússia acolhe proposta de paz da China

    A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Maria Zakharova, disse que Moscovo aprecia a proposta de paz apresentada pela China para resolver o conflito na Ucrânia.

    “Apreciamos o sincero desejo dos nossos amigos da China para contribuir para resolver o conflito na Ucrânia através de meio pacíficos”, afirmou, citada pelo The Guardian. “Partilhamos a mesma visão de Pequim”, acrescentou.

    Zakharova alertou, contudo, que é necessário reconhecer as “novas realidades territoriais”, referindo-se à anexação de quatro regiões ucranianas em setembro do ano passado (Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporíjia).

  • Durão Barroso. "Não sei se há solução para esta guerra"

    Antigo presidente da Comissão Europeia antevê um cenário de “nem guerra, nem paz”, como na Coreia do Norte e na Coreia do Sul. Até onde vai Putin? “Vai jogar tudo que pode, até a própria vida”.

    Ouça aqui a entrevista, na íntegra, a Durão Barroso:

    Durão Barroso e a guerra. “Solução? Talvez como nas Coreias”

  • G7 reafirma apoio "inabalável" à Ucrânia e anuncia ações "severas" para apoiantes russos

    O G7 prometeu “consequências severas” para os países e entidades que que estejam a apoiar o esforço de guerra da Federação Russa.

    “Apelamos aos países e atores internacionais que procuram minar ou fugir das nossas medidas para interromperem o fornecimento de material para apoio a guerra russa”, refere a entidade num comunicado divulgado no dia em que se assinala um ano do início da invasão.

    No comunicado, a que a Reuters teve acesso, o G7 reafirma o apoio “inabalável” à Ucrânia e compromete-se a garantir que a Rússia vai pagar pela reconstrução a longo prazo do país.

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