Os superdesportivos querem-se muito potentes e quanto mais leves, melhor. A Lamborghini leva a receita à letra, pois fez saber que o sucessor do Aventador, além de 1015 cv, vai ser estupidamente leve, cortesia da adopção de um novo conceito de monocoque inspirado na indústria aeronáutica, ou não fosse o objectivo da marca italiana fazer do até agora chamado LB744 (designação interna do projecto) um “avião” para voar no asfalto. A estética continua oficialmente a ser uma incógnita, mas uma publicação no Instagram já pouco deixa à imaginação…

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Enquanto não cai definitivamente o véu que cobre o futuro coupé híbrido plug-in da Lamborghini, o que se sabe com toda a certeza é aquilo que o fabricante italiano faz questão de divulgar a conta-gotas. Depois de desvendar os segredos da mecânica, em que o emblemático 6.5 V12 é mantido, mas com o reforço de três motores eléctricos e uma nova transmissão, a eterna rival da Ferrari realça que o seu futuro topo de gama não surpreenderá apenas pelo acréscimo de potência, que sobe para os 1015 cv, enquanto emissões e consumo baixam 30%. De acordo com a marca, o que também desce e de forma “substancial” é o peso do novo superdesportivo.

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Este vai ser o novo Lamborghini Aventador híbrido plug-in com mais de 1015 cv

A dieta radica numa “monofuselagem” 10% mais leve que o chassi do Aventador, enquanto a rigidez torcional é incrementada em 25%, o que desde logo deixa antever novos patamares em matéria de eficácia no asfalto. O truque para aliviar o coupé de uns quilos reside essencialmente na estrutura frontal do monocoque, que troca a sua predecessora em alumínio por compósitos forjados. Basicamente, trata-se de fibras de carbono mais curtas e embebidas em resina, tecnologia que a marca patenteou já em 2008 e que, agora, lhe permite ganhar 20% no peso da estrutura frontal face ao actual Aventador.

Se o monocoque é integralmente em fibra de carbono, combinando diferentes tecnologias, para o tejadilho a decisão da marca foi manter a tradicional construção em autoclave, para maximizar as opções de personalização do cliente. Já atrás, o chassi é feito de ligas de alumínio de alta resistência com duas peças ocas que integram a suspensão e o renovado 6.5 V12. Segundo a marca, esta solução salda-se numa “diminuição significativa do peso, aumento da rigidez e uma redução substancial das linhas de soldadura”. Mais pormenores em breve ou, idealmente, o desvendar completo do novo “touro”.