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Ao deixar a Casa Branca, esta sexta-feira de manhã, o Presidente norte-americano pediu à Rússia para libertar o correspondente do Wall Street Journal que foi detido por suspeitas de espionagem. “Soltem-no”, disse o Presidente norte-americano à CNN Internacional.

Estas são as primeiras declarações do líder norte-americano sobre o caso de Evan Gershkovich, que foi detido pelos serviços de segurança russos (FSB) na quinta-feira. Questionado sobre se os EUA estão a ponderar responder à Rússia com a expulsão de diplomatas ou jornalistas russos do país, Biden disse que para já não está nos planos.

Correspondente do Wall Street Journal detido na Rússia por suspeitas de espionagem. Jornal nega acusações

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O correspondente do Wall Street Journal foi detido quando tentava alegadamente “obter informações secretas” a “pedido dos Estados Unidos”. A justiça russa determinou, entretanto, que Gershkovich ficará detido pelo menos durante dois meses, até 29 de maio.

O Wall Street Journal negou “veementemente” as suspeitas que recaem sobre o correspondente do jornal em Moscovo, mostrando-se “profundamente preocupados” com a segurança do jornalista.

Em resposta à detenção, os diretores de 38 meios de comunicação internacionais –, além do próprio Wall Street Journal, da Bloomberg, do New York Times e do Washington Post — assinaram uma carta dirigida ao embaixador russo nos EUA, apelando à libertação de Gershkovich.“A Rússia está a passar a mensagem de que o jornalismo nas suas fronteiras é criminalizado e que os correspondentes estrangeiros que procuram reportar da Rússia não usufruem dos benefícios do Estado de direito”, refere o documento.