A dívida pública na ótica de Maastricht, a que conta para Bruxelas, foi de 279 mil milhões de euros em fevereiro, mais 3.200 milhões de euros do que em janeiro, divulgou esta segunda-feira o Banco de Portugal.
Segundo o banco central, esta subida deve-se ao “aumento das responsabilidades em depósitos (1.700 milhões de euros), com as emissões de certificados de aforro a ascenderem a 2.600 milhões de euros”. Houve ainda emissões líquidas de dívida (1.300 milhões de euros) e o aumento dos empréstimos (100 milhões de euros).
Já a dívida pública deduzida dos depósitos das administrações públicas (que aumentaram em 4.200 milhões de euros em fevereiro) foi de 258,1 mil milhões de euros, mais 1.000 milhões de euros do que em janeiro.
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No final de 2022, a dívida pública correspondia a 113,8% do Produto Interno Bruto (PIB), menos 10,9 pontos percentuais do que em 2021. Para este ano, no Orçamento do Estado, o Governo espera que a dívida pública caia para 110,8% do PIB.
A alta inflação também contribui para a redução da dívida em percentagem do PIB, já que a inflação contribui para o crescimento da riqueza produzida em termos nominais, ajudando a reduzir o rácio da dívida face ao PIB.