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“Estes são tempos históricos. Amanhã içaremos a bandeira finlandesa na sede da NATO em Bruxelas. Este momento histórico irá reforçar a segurança tanto da Aliança como da Finlândia”, disse o secretário-geral da NATO esta segunda-feira de manhã em conferência de imprensa na capital belga.

A partir desta terça-feira, reforçou Jens Stoltenberg, a Finlândia torna-se “membro de pleno direito” da Aliança — será o 31.º país a juntar-se à NATO, situação que foi previamente aprovada pelos restantes membros (com a Turquia a ser a última a dar o OK, na semana passada).

Esta terça-feira vai decorrer, em Bruxelas, a cerimónia do hastear da bandeira finlandesa, que coincide com o 74.º aniversário da NATO. “É realmente um dia histórico, é um grande dia para a Aliança”, reforçou Jens Stoltenberg.

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Para além de realçar que a Finlândia vai ficar “mais segura” com esta adesão, o secretário-geral da NATO disse ainda que também a segurança dos países nórdicos (incluindo a Suécia, que ainda não viu o seu processo aprovado) e da própria Aliança vai ser beneficiada.

Recorde-se que a Finlândia formalizou o pedido de adesão à NATO a 22 de maio do ano passado, na sequência da ofensiva russa na Ucrânia. O país partilha com a Rússia uma fronteira de 1.340 quilómetros.

Questionado sobre a adesão da Suécia, que fez o mesmo no mesmo dia, Stoltenberg garantiu que vai continuar empenhado na finalização do processo.

“A porta da NATO continua aberta”, mas prioridade é “garantir que a Ucrânia prevalece como uma nação soberana”

Já sobre a candidatura da Ucrânia, Jens Stoltenberg garante que a postura da NATO não se alterou e que o país “vai tornar-se membro da Aliança” — essa só não é uma prioridade.

Neste momento, diz o secretário-geral da NATO, a prioridade passa por “garantir que a Ucrânia prevalece como uma nação soberana e independente na Europa” e que os países aliados continuem a fazer chegar a Kiev “apoio militar, letal e não letal, e económico”.

“É extremamente importante continuar a demonstrar que a porta da NATO continua aberta, como faremos amanhã, dia em que a Finlândia se torna membro de pleno direito. E como faremos quando finalizarmos o processo de adesão da Suécia, esperamos que num futuro próximo”, disse Stoltenberg.