Um funcionário civil do Hospital Militar de Belém foi transferido pelo Exército após a Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) ter denunciado vários momentos de assédio e perseguição insistente de crianças afegãs temporariamente alojadas no edifício, noticiou o Expresso.

A denúncia foi feita no início de janeiro deste ano pela coordenadora da Unidade de Acolhimento da CVP. O homem, com cerca de 60 anos, responsável pela manutenção das instalações, tinha por hábito distribuir doces para se aproximar das crianças e as aliciar a entrar na sua casa.

Segundo a informação transmitida pela coordenadora ao Exército, o funcionário terá chegado ao ponto de entrar no quarto de uma menor, que conseguiu fugir.

O Estado-Maior General das Forças Armadas confirmou a queixa ao Expresso, adiantando que o funcionário foi afastado da posição que ocupava no Hospital Militar de Belém dois dias depois e transferido “preventivamente” para o ex-Hospital Militar Principal, na Estrela.

O caso foi transmitido à Polícia Judiciária Militar, que encaminhou o processo para o Ministério Público.

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