Ucrânia e Itália reforçaram laços depois dos encontros de Volodymyr Zelensky com o presidente italiano, Sergio Mattarella, e com a primeira-ministra, Giogia Meloni. O presidente ucraniano aterrou na manhã deste sábado, 13 de maio, em Roma, onde decorreram as duas reuniões. “A Itália esteve e está do lado certo, do lado da verdade nesta guerra”, declarou Zelensky.

O chefe de Estado ucraniano seguiu depois para o Vaticano, onde decorreu uma audiência privada com o Papa Francisco, naquele que foi o primeiro encontro entre os dois. Entre um sítio e o outro, o governo ucraniano confirmou a ida de Zelensky para Berlim. O presidente ucraniano será recebido no domingo, 14 de maio, pelo chanceler Olaf Scholz, e pelo presidente, Frank-Walter Steinmeier.

A noite foi ainda marcada por um bombardeamento russo sobre a cidade ucraniana de Ternopil, cidade-berço da banda que participou no festival da Eurovisão. O ataque decorreu durante a atuação.

Saiba tudo o que aconteceu no 444.º dia de guerra na Ucrânia.

  • Volodymyr Zelensky esteve no Vaticano, onde se reuniu com o Papa Francisco. Os temas da conversa, no encontro que durou cerca de 40 minutos, estiveram relacionados com “a situação humanitária e política na Ucrânia, causada pela atual guerra”, referiu o Vaticano em comunicado.

“Posicionamento pró-Ucrânia” é “muito claro em Itália”, declara Giorgia Meloni. Os encontros de Zelensky em Roma

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  • O governo ucraniano confirmou a ida de Volodymyr Zelensly a Berlim. O presidente ucraniano vai ser recebido no domingo pelo chanceler, Olaf Scholz, e pelo presidente, Frank-Walter Steinmeier, naquela que é a primeira visita à Alemanha desde o início da invasão russa.
  • O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou este sábado aquando da sua visita a Itália que a contraofensiva ucraniana terá início “em breve”.
  • Zelensky esteve reunido também com Giorgia Meloni, primeira-ministra italiana. A reunião confirmou o “posicionamento pró-Ucrânia muito claro em Itália”, afirmou Meloni. Governante italiana deixou mensagem à Rússia: “Moscovo, parem as vossas tropas”.
  • Ainda na visita a Itália, Zelensky conversou com Serio Mattarella, presidente italiano. “A paz, pela qual todos trabalhamos, deve restaurar a justiça e o direito internacional. Deve ser uma verdadeira paz e não uma rendição”, declarou o chefe de Estado. “A Itália esteve e está do lado certo, do lado da verdade nesta guerra”, disse, por sua vez, Zelensky.

  • Na reunião entre Volodymyr Zelensky e Sergio Mattarella, também o tema do alegado sequestro de crianças ucranianas pela Rússia foi discutido.
  • A Rússia atacou Ternopil, cidade de onde é a banda que está a atuar na Eurovisão, durante o festival.
  • Dois oligarcas russos aguardam a naturalização portuguesa ao abrigo da lei dos sefarditas. Os magnatas serão próximos de Vladimir Putin.
  • A Hungria ameaça vetar novas sanções da UE contra a Rússia. Em causa está a inclusão do banco OTP na lista de organizações que a Ucrânia diz apoiarem a guerra russa na Ucrânia.

Hungria ameaça vetar novas sanções da UE contra a Rússia

  • As Forças Armadas da Ucrânia terão utilizado mísseis de longo alcance Storm Shadow, fornecidos pelo Reino Unido, para atacar Lugansk, indicaram as autoridades locais russas.
  • O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, falou com o homólogo norte-americano Antony Blinken para coordenar novo fornecimento de armamento e o estabelecimento de um tribunal especial.
  • A Alemanha anunciou que vai fornecer mais equipamento militar à Ucrânia. O pacote, descrito como o maior fornecimento alemão desde o início da guerra, foi avaliado em 2,7 mil milhões de euros.
  • Pelo menos duas pessoas morreram este sábado e outras dez ficaram feridas, incluindo crianças, num ataque russo em Kostiantynivka, uma cidade situada 25 quilómetros a sudoeste de Bakhmut.
  • Dois aviões de combate e dois helicópteros militares russos terão sido abatidos numa região da Rússia próxima da fronteira com a Ucrânia, noticia o jornal russo Kommersant.
  • Documentos secretos norte-americanos descrevem reuniões privadas em que Presidente ucraniano terá sugerido escalada do conflito com ocupação de aldeias russas e até ataque a oleoduto na Hungria.
  • O governo da África do Sul reafirmou publicamente a sua posição neutral face ao conflito na Ucrânia, na sequência das acusações do embaixador norte-americano de que Pretória estaria a vender armamento à Rússia.