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As autoridades alemãs que estão a investigar a explosão do gasoduto Nord Stream chegaram a novas pistas que as levam até um veleiro chamado “Andromeda” e pelo menos dois cidadãos ucranianos, incluindo um homem com cerca de 20 anos. A investigação do jornal Süddeutsche Zeitung, bem como outra feita pela ´rádio WDR, está centrada nesse veleiro que saiu do porto de Rostock em setembro de 2022, o mês em que o gasoduto foi destruído.

A investigação à destruição do Nord Stream, que ocorreu no dia 22 de setembro em circunstâncias incertas, desembocou num jovem ucraniano que terá integrado – ou ainda integra – as forças armadas ucranianas. O jovem aparece em fotos nas redes sociais em que está fardado, com capacete e ostentando tatuagens de grande dimensão.

Um familiar do jovem, que foi interrogado, disse que ele continua a pertencer às forças armadas mas assegura que o jovem – cujo nome não é revelado – esteve sempre na Ucrânia no mês de setembro, na cidade a sudeste de Kiev de onde é natural.

Várias fontes citadas pelo jornal sublinham que esta é uma matéria onde é muito provável que os verdadeiros autores da explosão tenham deixado pistas falsas, com a intenção de confundir a investigação. Porém, o que terá sido apurado é que o veleiro Andromeda, alugado por uma empresa polaca, saiu da cidade alemã de Rostock com cinco homens e uma mulher a bordo.

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Não é claro se essa é a mesma mulher que vive na Ucrânia e que é descrita na investigação como a presidente da empresa polaca que terá alugado o navio, uma empresa registada como agência de viagens. Porém, acredita-se que essa empresa poderia ser uma empresa fictícia, já que não tem site na internet, não teve receitas relevantes durante vários anos e, subitamente, faturou 2,8 milhões de euros em 2020 a partir de negócios sobre os quais não há muita informação para já.

A história contada pela imprensa alemã aponta para um possível envolvimento de cidadãos ucranianos na explosão, incluindo pelo menos um cidadão com ligações às forças armadas. Mas as teorias são muitas: a imprensa dinamarquesa noticiou recentemente, também, que quatro dias antes da explosão houve um navio russo – um SS-750 – que foi fotografado a passar muito perto de onde foi destruído o gasoduto.

Trata-se de um navio equipado com um mini-submarino, normalmente usado para missões especiais sub-aquáticas.