Cerca de 20 professores estão este sábado em protesto frente às portas do Jardim do Palácio de Cristal, no Porto, onde o primeiro-ministro vai abrir o Fórum Social do Porto 2023, com cartazes onde se lê “Intrujão” ou “Demissão”.

A cantar “Não paramos, não paramos”, com apitos e vuvuzelas, os professores, oriundos de várias localidades do norte de Portugal, como Ponte de lima, Braga, Barcelos, Porto, Vila Nova de Gaia, Vila da Feira, Famalicão, entre outros, manifestam-se contra as políticas do Governo de António Costa e pedem pela valorização da classe docente.

“Ciao, Costa, Ciao”, “Tentativas de repressão, vergonha”, “Não desistir é a única solução, estou em luta”, “Afetos inconsequentes são hipocrisia, veja como nos afeta e nos tiram a alegria” e “Ensinar a pensar, não a obedecer” eram outras das frases lidas nos cartazes trazidos para o protesto pelos professores, enquanto cantavam em simultâneo “Escola na rua. Costa a culpa é tua”.

O Fórum Social do Porto, que termina este sábado e arrancou na sexta-feira, foi organizado pelo Governo e tem o objetivo de reafirmar o papel da Europa Social e dar continuidade aos compromissos assumidos na Cimeira Social do Porto em 2021, entre a Presidência do Conselho da UE, a Comissão Europeia, o Parlamento Europeu, parceiros sociais e sociedade civil, reforçando o papel do Pilar Europeu dos Direitos Sociais e da importância do Plano de Ação, criando sinergias para o Futuro da Europa.

O primeiro-ministro, António Costa, começou este sábado às 9h40 o discurso de boas vindas do segundo dia do fórum.

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