O presidente da Bielorrússia Alexander Lukashenko defendeu que, se outros países se quiserem juntar à parceria Minsk-Moscovo, haverá “armas nucleares para todos”.

Numa entrevista divulgada na emissora estatal russa este domingo, Alexander Lukashenko, um dos maiores aliados da Rússia de Putin, disse que Minsk e Moscovo têm uma oportunidade de união única.

“Ninguém está contra o Cazaquistão e outros países terem a mesma relação próxima que temos com a Federação Russa”, afirmou Lukashenko, citado pela CNN. “Se alguém está preocupado… [então] é muito simples: juntem-se à União de Estado da Bielorrússia e Rússia. É tudo: haverá armas nucleares para todos”, acrescentou o chefe de Estado, poucos dias depois de se saber que Moscovo já começou a transferir armas nucleares para a Bielorrússia. Lukashenko, que governa a Bielorússia desde 1994, acrescentou que esta era a sua visão – não a da Rússia.

A Rússia e a Bielorrússia têm um acordo de aliança desde 1999 ao abrigo do qual o Kremlin subsidia a economia bielorrussa. A Rússia utilizou o território bielorrusso como ponto de partida para a invasão da Ucrânia e mantém um contingente de tropas e armas no país.

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