Com um Barcelona campeão há quase um mês e o apuramento para a Liga dos Campeões completamente encerrado entre Real Madrid, Atl. Madrid e Real Sociedad, a última jornada da liga espanhola prendia-se com um verdadeiro dilema: que equipa iria juntar-se a Elche e Espanyol e descer ao segundo escalão?

E podiam ser muitas. À entrada para o derradeiro dia do Campeonato, Celta Vigo, Valladolid, Almería, Getafe, Valencia e Cádiz ainda podiam todos ser despromovidos, sendo que o conjunto de Carlos Carvalhal era dos que tinha a tarefa mais complicada por receber o campeão Barcelona. O Celta Vigo dependia apenas de si, assegurando a manutenção com um empate ou uma vitória, mas em caso de derrota teria sempre de esperar que o Valladolid também perdesse com o Getafe.

“É muito importante dependermos só de nós. Não tenho dúvidas de que vamos jogar com intensidade desde o primeiro minuto, sempre a pensar no triunfo. As finais são finais. É a última bala que temos para disparar e isto tem de ser algo positivo. Cada equipa vai fazer o seu jogo, é um grande adversário. O apoio dos adeptos emociona-me. Juro-vos de coração que não estou minimamente preocupado por mim, só pelo Celta. Trocava tudo por ficar na liga, aquilo que acontecer no dia seguinte é indiferente. É ir de coração cheio e cabeça fria. Não se ganham jogos só com o coração”, explicou o treinador português, garantindo não estar preocupado com o próprio futuro em caso de despromoção.

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A primeira parte correu bem ao Celta Vigo, com o conjunto de Carvalhal a sair para o intervalo a vencer pela margem mínima graças a um golo de Gabri Veiga (42′). O médio espanhol bisou já no segundo tempo (65′), com Ansu Fati a reduzir a desvantagem já no último quarto de hora (79′), mas sem evitar a derrota do Barcelona e a vitória do Celta, que conseguiu assegurar a permanência no principal escalão de futebol espanhol. Em sentido oposto, o Valladolid empatou com o Getafe e desceu.