Depois do ASX com base no Renault Captur, agora é a vez da Mitsubishi reforçar a sua gama na Europa com o regresso do Colt que, excepção feita para a grelha e para o emblema, é um Clio de uma ponta à outra, incluindo na oferta de mecânicas, o que lhe permite propor uma motorização híbrida.

O arranque da produção desta sétima geração está previsto para Setembro, na fábrica da Renault em Bursa, na Turquia, pelo que a comercialização do novo utilitário japonês ocorrerá algures no decorrer do quarto trimestre. E, quando chegar aos concessionários portugueses, o Colt será proposto com duas motorizações e quatro níveis de equipamento, oferecendo as mesmas condições que estão associadas aos restantes modelos da Mitsubishi, nomeadamente garantia de fábrica de 5 anos ou 100.000 km, garantia da bateria de 8 anos ou 160.000 km e garantia anticorrosão válida durante 12 anos.

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O Colt mais acessível será o que está equipado com o 1.0 MPI-T, acoplado a uma caixa manual de seis velocidades. Este tricilíndrico a gasolina de 999 cm3, com turbocompressor, debita um máximo de 90 cv entre as 4500 e 5000 rpm e 160 Nm de binário. Anuncia um consumo combinado de 5,2 l/100 km e cumpre os 0-100 km/h em 12,2 segundos, podendo no limite colocar o velocímetro a apontar para os 180 km/h.

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Depois, e aqui radica uma das vantagens da Mitsubishi integrar a Aliança que junta Renault e Nissan, o Colt vai estar igualmente disponível como híbrido não recarregável. O esquema é exactamente o mesmo dos franceses, recorrendo a um quatro cilindros a gasolina de 1,6 litros, com 94 cv, e dois motores eléctricos, um com 49 cv e outro com 24 cv, para uma potência combinada de 145 cv. A caixa é a conhecida multimodo da Renault, uma transmissão automática com duas relações eléctricas e quatro mecânicas, enquanto a bateria de alta tensão de iões de lítio possui uma capacidade bruta de 1,2 kWh. Como qualquer híbrido, a tónica está em conseguir baixar consumos e emissões à conta do sistema eléctrico. O Colt 1.6 HEV anuncia entre 4,2 e 4,5l/100 km, a que correspondem emissões de 93-101g/km em WLTP, reclamando a capacidade de circular em modo eléctrico em 80% do tempo em que se desloca em cidade. No que toca a prestações, a velocidade máxima continua limitada aos 180 km/h, mas a fasquia dos 100 km/h é atingida mais depressa (9,3 segundos). Encontra aqui as especificações técnicas completas das duas motorizações.

O utilitário japonês (com genes franceses) chegará aos concessionários portugueses com quatro níveis de equipamento, designadamente Inform, Invite, Intense e Instyle, cuja dotação vai aumentando pela mesma ordem. Distinguir-se-ão, exteriormente, pelas cores nos espelhos, moldura dos vidros, spoiler e chapa protectora inferior, bem como pelas jantes, que nos níveis inferiores serão em aço de 15 polegadas e nos outros em liga leve de 16 ou 17 polegadas. As diferenças, em termos de equipamento, também se farão notar no interior com a instrumentação num painel de 7 polegadas ou num painel digital de 10 polegadas, enquanto o sistema multimédia tem direito a um ecrã de 7 ou de 9,3 polegadas. Cores à escolha há cinco, quatro metalizadas (preto, vermelho, azul e cinzento) e uma sólida (branco).