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Caças Lockheed Martin F-35, lançadores de granadas, metralhadoras e rifles dos Estados Unidos. Estes são alguns dos equipamentos militares que o líder do grupo Wagner solicitou ao Politico, na sequência de um pedido do jornal para comentar uma investigação que revelou que o fabricante russo dos rifles Orsis T-5000 usados pelos seus combatentes adquiriu munições de uma empresa norte-americana.

“Peço que falem com os vossos contactos para que consigamos obter estes equipamentos”, afirmou Yevgeny Prigozhin numa mensagem de áudio sarcástica dirigida ao Politico. As declarações tornadas públicas pelo jornal, sediado em Washginton, surgem depois de várias críticas do líder do Wagner ao Ministério de Defesa russo, que responsabiliza pela perda de milhares de combatentes na batalha pela cidade ucraniana de Bakhmut.

“Tenho mais um pedido para vocês: F-35. Se for possível, como falamos previamente, comprar os equipamentos através da Nova Zelândia. Pode ser necessário reabastecer no Hawaii, não vejo problema”, acrescentou ainda o chefe da companhia militar privada.

Segundo o Politico, o áudio de dois minutos e meio foi partilhado através da conta de Telegram Kepka Prigozhina, uma das várias redes usadas por Prigozhin. Na mesma mensagem, o líder do Wagner menciona a possibilidade de envolver neste processo Viktor Bout, um famoso traficante de armas que no ano passado regressou à Rússia na troca de prisioneiros com os EUA que libertou a basquetebolista Brittney Griner. “Estou certo que o conhecem. Já falei com ele. Está pronto para lidar com as entregas“, garantiu, acrescentando que espera que o Politico esteja envolvido no diálogo do lado de Washington.

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