O incêndio, que consome desde as 14h00 a Serra do Montejunto, foi dominado pelas 20h45, ao fim de quase sete horas de combate, e entrou na fase de rescaldo, disse fonte do Sub-Comando de Operações de Socorro do Oeste.

A mesma fonte afirmou que, pelas 20h45, o fogo foi dado como dominado, mobilizando 174 bombeiros e 61 veículos nas operações de rescaldo pelas 21:40.

O incêndio consumiu cerca de 40 hectares de mato e eucalipto na Serra do Montejunto, no concelho do Cadaval, no distrito de Lisboa. Contudo, não colocou em risco quaisquer habitações ou bens materiais.

O combate às chamas foi condicionado, durante a tarde, pela dificuldade de acessos, pelo vento e pela urografia do terreno, explicou o comandante do Sub-Comando regional, Carlos Silva, à agência Lusa.

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O incêndio chegou a mobilizar 10 meios aéreos, quase duas centenas de bombeiros e mais de meia centena de veículos de cerca de 20 corporações de bombeiros das regiões do Oeste, Lezíria do Tejo e Grande Lisboa.

A Serra do Montejunto, nos concelhos de Alenquer e do Cadaval, foi classificada como paisagem protegida de âmbito regional em 1999, com os objetivos de conservar e valorizar a paisagem e o património natural e promover aí o turismo. Ponto mais alto da região Oeste, eleva-se a 666 metros de altitude e possui uma área de quase cinco mil hectares, onde existem 400 espécies de plantas e 75 espécies de aves diferentes.

A sua importância também se deve à existência de património histórico composto pelo convento dominicano mais antigo do país e a Real Fábrica do Gelo, monumento nacional que noutros tempos fornecia gelo à corte em Lisboa. Além da Real Fábrica do Gelo, está também aberto aos visitantes um Centro de Interpretação e um parque de campismo.

*Notícia atualizada às 22h05 de 5 de julho