Mais de 110 mil espécies florestais autóctones vão estar disponíveis para entidades com responsabilidades de gestão de terrenos públicos ou comunitários, informaram esta quinta-feira as entidades promotoras.

Chamado de “Floresta Comum”, o projeto tem disponíveis para já 110.547 plantas florestais nos quatro viveiros do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

As candidaturas à Bolsa Nacional de Espécies Florestais Autóctones, em 13.ª edição, decorrem de esta quinta-feira a 29 de setembro. Fazem parte do lote 40 espécies florestais. Nesta fase podem candidatar-se as autarquias, outras entidades públicas e os órgãos gestores de baldios.

As plantas estão disponíveis para a próxima época de (re) arborização, de novembro deste ano a fevereiro de 2024.

O projeto é uma parceria entre a Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza, o ICNF, a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).

Tem como objetivo incentivar a criação de uma floresta autóctone com altos níveis de biodiversidade e de produção de bens e serviços de ecossistema.

Uma floresta de espécies como carvalhos, medronheiros, castanheiros ou sobreiros está mais adaptada às condições climáticas locais, sendo por isso mais resistente a pragas, doenças, longos períodos de seca ou de chuva intensa, notam as entidades num comunicado, no qual sublinham ainda que essa floresta contribui também para a mitigação das alterações climáticas e é mais resiliente a essas mesmas alterações, bem como aos incêndios florestais.

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