O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, agradeceu, este sábado, aos militares e a todos aqueles que “restauram a justiça” e estão a “ensinar a Rússia a perder”. “A Ucrânia vai ganhar esta guerra. O mundo vai ganhar esta guerra. A verdade vai ganhar esta guerra”, assegurou o Chefe de Estado.
No seu discurso habitual noturno, Volodymyr Zelensky abordou o ataque de mísseis que atingiu a Ucrânia este sábado. “O alvo foi [a empresa de aviação] Motor Sich e a região de Khmelnytsk. Alguns dos mísseis foram intercetados”, informou o Presidente da Ucrânia.
“Não importa quando ataques russos ocorram, nós não vamos dar ao inimigo nada”, garantiu o líder ucraniano, acrescentando: “Vamos proteger de qualquer modo a liberdade da Ucrânia para todo o nosso povo. E a Rússia não vai ser capaz de substituir o direito internacional pelo terror, crises ou qualquer intimidação”.
Today is another active day for our international efforts. Our team is working in Jeddah, Saudi Arabia, at the meeting of advisors to the leaders of the states on the Peace Formula. In total, 42 countries are represented there. Different continents, different political approaches… pic.twitter.com/a6L7NOMQUz
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) August 5, 2023
Sobre o encontro de paz que está a ter lugar este fim de semana em Jeddah, na Arábia Saudita, Volodymyr Zelensky disse que os 42 países presentes são de “diferentes continentes” e possuem “abordagens políticas distintas”. “Mas todos estão unidos pelo direito internacional”, salientou.
“E é por isso que a Ucrânia propôs a Fórmula de Paz, porque a ordem baseada no direito internacional, violada pela agressão russa, deve ser restaurada”, justificou o Presidente ucraniano, agradecendo à delegação ucraniana presente em Jeddah. “Quando maior for a união do mundo para restaurar a paz, mais cedo será colocado um ponto final nas bombas e mísseis com os quais Moscovo quer substituir as normas do direito internacional”, indicou Volodymyr Zelensky.
Na próxima semana, adiantou o Chefe de Estado, o governo ucraniano vai trabalhar para “limpar os institutos públicos daqueles que tentaram arrastar” o país “para o passado e para os velhos hábitos que enfraqueceram a Ucrânia durante muito tempo”.