O Serviço de Saúde da Madeira (Sesaram) foi este domingo alvo de um ciberataque que provocou uma “disfunção na sua rede informática”, indicou a instituição, informando que a atividade clínica não urgente estará suspensa na segunda-feira.

“O Sesaram foi alvo de uma disfunção na sua rede informática devido a um ciberataque deliberado e malicioso com o único objetivo de causar danos e de perturbar o normal funcionamento do Serviço Regional de Saúde da Região Autónoma da Madeira”, referiu a instituição em comunicado.

O organismo adiantou que o seu funcionamento interno está afetado, comprometendo algumas áreas, nomeadamente o Serviço de Urgência do Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal.

“O SESARAM está a envidar esforços em conformidade com as autoridades competentes, no sentido de debelar a atual situação”, indicou a mesma nota de imprensa, sublinhando que o ciberataque já foi comunicado ao Centro Nacional de Cibersegurança e à Comissão Nacional de Proteção de Dados e denunciado aos órgãos de polícia criminal com competência na matéria.

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O Serviço de Saúde da Madeira realçou que continuará “determinado em manter a normalidade e continuidade da prestação de cuidados de saúde” e “lamenta profundamente” os transtornos causados aos utentes e profissionais.

A instituição anunciou um “trabalho de recuperação conjunto” entre o Conselho de Administração, Direções Técnicas e Núcleo de Informática e entidades externas, com o objetivo de normalizar o funcionamento do seu sistema informático.

Face ao ciberataque deste domingo, o Sesaram informou que “toda a atividade clínica não urgente estará suspensa durante o dia de amanhã [segunda-feira], 7 de agosto de 2023”, nomeadamente consultas, cirurgias programadas e análises clínicas e meios complementares de diagnóstico.

“Realçamos o pedido de que os utentes só se desloquem ao Serviço de Urgência em manifesto caso de necessidade”, referiu o comunicado, adiantando que o Sesaram tem sido acompanhado e apoiado nesta situação pelo Serviço de Cibersegurança da Direção Regional de Informática do Governo Regional da Madeira.

Já o horário de funcionamento dos centros de saúde mantém-se o mesmo, mas foram disponibilizados números de telefone provisórios devido aos “constrangimentos nas ligações telefónicas”.