A rentrée política está a ser marcada pela agitação dos possíveis candidatos presidenciais do lado direito do espetro político. Mas não estão sozinhos: o primeiro potencial candidato à esquerda, Augusto Santos Silva, também continua a deixar aberta a possibilidade de se candidatar, embora considerando que é cedo para falar do assunto.

“Não enjeito em absoluto qualquer candidatura, seja a ela a que cargo for, incluindo à minha junta de freguesia”, atirou, este sábado, Santos Silva em declarações aos jornalistas a partir de Ponte da Barca, mantendo assim a recusa, que tem feito de tempos a tempos, de afastar o cenário de uma corrida presidencial.

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“Limito-me a recordar que as presidenciais ocorrerão em janeiro de 2026 e estamos em setembro de 2023. Há um ciclo eleitoral que está estabilizado”, frisou, lembrando que antes das presidenciais de 2026 haverá em Portugal quase todo o tipo de eleições (regionais da Madeira, europeias, regionais dos Açores e autárquicas).

Apesar de faltar mais de dois anos para o fim do mandato de Marcelo Rebelo de Sousa, as declarações de Luís Marques Mendes, que esta semana se mostrou disponível para uma candidatura se for “útil”, aceleraram (ainda mais) a discussão de nomes para essas eleições. Durante a semana passaram pela Universidade do Verão presidenciáveis como Paulo Portas (que avisou que a direita deve focar-se em vencer António Costa) e Durão Barroso (que rejeitou a hipótese). 

Avanço de Marques Mendes não acelera PS. Socialistas fazem fé em divisão da direita

A área socialista continua a não se fechar à volta de um nome, atirando várias hipóteses para o ar, de António Guterres a Mário Centeno, incluindo o próprio Santos Silva.