As ordens dos arquitetos e dos engenheiros defenderam esta quinta-feira que a resposta à crise da habitação em Portugal deve ser “um desígnio nacional”, manifestando disponibilidade para contribuir para a conceção das “melhores e mais adequadas políticas”.

“Ambas as ordens consideram que as necessidades de habitação do país, que são urgentes e precisam de ser resolvidas com determinação, devem ser mitigadas através de mecanismos de promoção própria do Estado, sem prejuízo da liberdade de iniciativa privada”, lê-se num comunicado.

Na posição conjunta sobre a “premente crise da habitação” no país, arquitetos e engenheiros afirmam-se preparados para conceberem, desenharem, projetarem e adotarem as “decisões necessárias para Portugal suprir as graves carências habitacionais existentes”.

Os profissionais afirmam-se igualmente disponíveis para ajudar a conceber “políticas públicas” que sejam determinantes para resolver esta crise, defendendo que têm a capacidade de intervir ao nível da habitação, do urbanismo, do ambiente, do território, da paisagem, por forma a “pensar e projetar” soluções. “É importante que os decisores, a nível nacional, regional e local se consciencializem desta realidade incontornável“, afirmam as ordens.

Para as organizações que representam arquitetos e engenheiros, deverá ser o Estado o “impulsionador principal de projetos que deem resposta às necessidades habitacionais que os portugueses enfrentam”. “Este é o tempo de, sem demoras, agir”, instam as ordens.

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