A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública exigiu esta quarta-feira um aumento salarial de pelo menos, 15%, num mínimo de 150 euros para todos os trabalhadores, a partir de janeiro de 2024.

“A nossa proposta é muito diferente da que foi apresentada esta manhã […] é de um aumento de 15%” para todos os trabalhadores, afirmou esta quarta-feira o líder da Frente Comum, Sebastião Santana, que falava aos jornalistas, em Lisboa.

A Frente Comum, afeta à CGTP, aprovou esta quarta-feira na sua cimeira o texto final da proposta reivindicativa, tendo, posteriormente, realizado uma concentração em frente à Presidência do Conselho de Ministros, que é seguida de uma deslocação à residência oficial do primeiro-ministro, António Costa.

A proposta da Frente Comum prevê um aumento do salário mínimo na administração pública para 920 euros a partir de janeiro, atingindo os 1.000 euros durante 2024.

O Governo propôs esta quarta-feira um aumento salarial de cerca de 52 euros ou 2% em 2024 para os trabalhadores da administração pública, mantendo assim os valores que estavam previstos no acordo assinado há um ano, adiantou, Sebastião Santana, no final de uma reunião com a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, em Lisboa.

Em declarações aos jornalistas após a primeira ronda negocial com as estruturas sindicais, a secretária de Estado da Administração Pública, Inês Ramires, disse que a proposta de aumento salarial apresentada aos sindicatos é um “ponto de partida” para negociar, indicando que a valorização poderá também ser feita através de outras medidas.

A central sindical CGTP já deu a conhecer a sua proposta, de aumentos salariais de 15% para 2024 com um aumento mínimo de 150 euros por trabalhador.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR