Foi um dia declarado pelo Hamas como o “da raiva” contra as políticas de Israel. Da Indonésia ao Líbano, passando pelo Egito e pelo Iraque, o mundo árabe saiu às ruas para apoiar a operação tempestade Al-Aqsa começada pelo grupo islâmico no passado sábado, envergando bandeiras da Palestina e chegando a queimar as israelitas.

No centro de Bagdad, capital do Iraque, milhares de pessoas juntaram-se na Praça Tahrir para apoiarem a Palestina. Segundo conta o jornal Al Jazeera, o líder xiita do movimento sadrista, Muqtada al-Sadr, pediu aos seus apoiantes para saírem às ruas, que responderam ao apelo e manifestaram-se a favor da operação do Hamas.

No Irão, um país aliado do Hamas e que apoiou o grupo islâmico com armas e dinheiro, as manifestações pró-Palestina tiveram lugar um pouco por todo o país, mas as maiores ocorreram em Teerão. “Morte a Israel, morte ao sionismo”, foram alguns dos gritos ouvidos nos protestos na capital iraniana, que foram inclusivamente organizadas pelo governo do país, segundo relata a Reuters.

Já no Iémen, centenas de pessoas saíram às ruas na capital Saanã. Em edifícios governamentais, nas ruas e até em lojas, as bandeiras palestinianas encheram a cidade como sinal de apoio à operação do Hamas.

Nos países mais próximos da Palestina, também se organizaram manifestações. Na cidade do Cairo, centenas de pessoas saíram às ruas, ainda que o governo do Egito adote uma posição declaradamente contra a política do Hamas. Também no Líbano, em Beirute, centenas de manifestantes apoiaram a operação do Hamas.

Noutras latitudes, também no Paquistão, na Malásia, no Bahrein e na Indonésia se realizaram manifestações. As palavras de ordem que se ouviram foi  “salvar a Palestina” e “derrotar as políticas de Israel”.

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