O BE anunciou esta segunda-feira cinco propostas orçamentais para evitar “o princípio do fim do SNS”, entre as quais um aumento de 15% de todos os salários dos profissionais, um suplemento de risco e penosidade e um regime de exclusividade.

A questão é muito simples: ou o Governo encontra uma solução para os profissionais de saúde ou não conseguirá manter uma parte do SNS com as portas abertas. É este o momento em que vivemos”, avisou a líder do BE, Mariana Mortágua, numa conferência de imprensa, em Lisboa.

Segundo a coordenadora bloquista, trata-se do “princípio do fim do SNS e o único responsável é o Governo do PS”.

Mortágua anunciou cinco medidas para “começar a resolver a crise” na saúde que vai apresentar como propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) em sede de discussão na especialidade.

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Entre as propostas está um regime de exclusividade de acesso voluntário e um “aumento de 15% de todos os salários dos profissionais do SNS a partir do primeiro dia de 2024, incluindo os médicos internos”.

Aplicar aos profissionais do SNS um suplemento de risco e penosidade, que seja reforçado para os profissionais que trabalham nas urgências e em contextos de especial penosidade”, acrescentou, defendendo que este deve ser negociado com os sindicatos “num prazo de três meses”.

O BE quer ainda “total autonomia financeira, gestionária e administrativa para os agrupamentos dos centros de saúde” e também que “todas as unidades do SNS possam contratar, sem termo, profissionais necessários à realização das suas atividades sem autorização do Governo”.