“Em nome de Espanha, no interesse de Espanha, em defesa da coexistência entre os espanhóis, hoje defendo a amnistia na Catalunha pelos acontecimentos ocorridos”, afirmou Pedro Sánchez numa intervenção no comité central do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE).
Sánchez justificou a amnistia como a necessidade de “fortalecer” o reencontro entre a Espanha e a Catalunha.
O primeiro-ministro espanhol em exercício justificou ainda as novas “medidas de perdão” para evitar um governo de direita e reconheceu que antes das eleições não havia sido considerada uma amnistia.
“Não era o nosso plano naquele momento”, admitiu o chefe de Governo espanhol.
“Devemos fazer da necessidade uma virtude. É a única forma possível de haver um Governo em Espanha e de não haver repetição eleitoral”, acrescentou Sánchez.