O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, rejeitou esta sexta-feira “uma trégua temporária sem a libertação dos reféns” raptados em 7 de outubro em Israel pelo grupo islamita palestiniano Hamas.
Pouco antes, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, tinha dito que discutira com Netanyahu a possibilidade de “pausas humanitárias” na guerra entre Israel e o Hamas para proteger os civis palestinianos e aumentar a distribuição de ajuda.
Israel “recusa um cessar-fogo temporário que não inclua o regresso dos nossos reféns”, afirmou Netanyahu, citado pelas agências AFP e AP. Netanyahu disse que Israel irá prosseguir a ofensiva militar “com toda a sua força” até que os reféns detidos pelo Hamas sejam libertados.
As autoridades israelitas disseram que o Hamas mantém 240 reféns na Faixa de Gaza desde o ataque de 7 de outubro.
O ataque do Hamas matou cerca de 1.400 pessoas, segundo Israel.
Os ataques israelita que se seguiram já provocaram mais de 9.200 mortos, de acordo com o Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007.
Israel, Estados Unidos e União Europeia classificaram o Hamas como uma organização terrorista.