910kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Marcelo condecora Herman José com grau de grande-oficial da Ordem do Infante D.Henrique

Este artigo tem mais de 1 ano

Marcelo Rebelo de Sousa condecorou Herman José com o grau de grande-oficial da Ordem do Infante D. Henrique. O humorista comemora 70 anos e celebra 50 de percurso profissional no próximo ano.

Marcelo condecora Herman José com grau de grande-oficial da Ordem do Infante D.Henrique
i

Em 1992, Herman José foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem do Mérito

Presidência da República

Em 1992, Herman José foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem do Mérito

Presidência da República

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou o humorista Herman José, pelos 50 anos de carreira, com o grau de grande-oficial da Ordem do Infante D. Henrique, informou esta terça-feira a Presidência da República, na página oficial.

Herman José, ator e humorista, faz 70 anos de vida e celebra 50 de percurso profissional em 2024, lembrou em entrevista à agência Lusa no passado mês de outubro, quando a estreia de um dos seus maiores sucessos, o programa televisivo “O Tal Canal” da RTP, assinalou os 40 anos.

Embora considere ter começado a carreira de artista na escola alemã, onde se tornou “protagonista de todas as peças infantis”, porque já se “destacava muito dos outros miúdos”, como disse à Lusa, Herman José toma o início da carreira profissional — o momento em que ganhou “o primeiro cachê” em televisão — com a entrada num programa de Artur Agostinho, em janeiro de 1974, onde chegou pela mão do músico e compositor Pedro Osório.

O sucesso não foi repentino. Mas quando “estava prestes a achar que não ia lado nenhum”, Herman José foi convidado por Nicolau Breyner “para fazer o Feliz e Contente”, em 1975, no programa “Nicolau no País das Maravilhas”, e então transformou-se, “do dia para a noite, de um jovem com bom aspeto e algum jeito, mas sem técnica nenhuma […], numa vedeta”.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

A presença televisiva começou a intensificar-se. A colaboração com Nicolau Breyner permanecerá em “Eu Show Nico”, e a presença televisiva estender-se-á a séries e telefilmes como “Espião nacionalizado, nosso”, “O amigo de Peniche” e até mesmo a produções dramáticas como “Cartas de amor de uma freira portuguesa” e “O homem que matou o diabo”.

Mas é a participação em magazines como “A Feira” e “Ligeiríssimo”, com canções que, num apuro mais tardio, consolidariam personagens como Tony Silva e Serafim Saudade, que vai abrindo caminho ao ator.

Em 1980, inicia a participação semanal em “O Passeio dos Alegres”, de Júlio Isidro, onde Tony Silva se define de corpo e alma como “o criador de toda música Ró”. Três anos mais tarde, em outubro de 1983, Herman José estrearia “O tal canal”, o seu primeiro programa de humor em nome próprio, em televisão.

Depois, viriam “Hermanias”, “Humor de perdição”, “Casino Royal”, “Herman enciclopédia”, “Parabéns”, “Crime na Pensão Estrelinha”, a apresentação de concursos como “Com a verdade m’enganas” e “Roda da sorte”, na RTP, e personagens como José Estebes, Doutor Pinóquio, José Cortes, Maximiana, Diácono Remédios, além de Tony Silva e Serafim Saudade, que ganham dimensão e popularidade, depois de muitas delas terem definido a sua voz em programas que o humorista fizera na rádio, como “A flor do éter” e “Rebéubéu, pardais ao ninho”.

No percurso de Herman, houve também a televisão privada, com “HermanSIC” e a “HoraH”, na SIC, e a breve passagem pela TVI, em 2009, com o programa “Nasci P’ra Cantar”. “O Tal Canal”, porém, ficou na memória.

Na entrevista à Lusa, em outubro, Herman José recordou que, com “O Tal Canal” foi a primeira vez “que alguém [em Portugal] escreveu um programa para si próprio”. Além disso, foi feito “com uma honestidade e uma pureza e uma quase infantilidade, que marcaram a diferença”.

Quarenta anos passados, Herman confessou sentir uma “imensa tranquilidade”, como disse então à Lusa.

“Ainda estou na fase de olhar para o céu e ver o fogo-de-artifício, sabendo que as canas já caíram todas e que em breve o fogo começa a acabar aos bocadinhos (…) Eu vou fazer 70 anos e qualquer dia as coisas deixam de ser o que são, mas também não podemos estar a sofrer com o que há de vir. Temos de parar, aproveitar o momento e deixarmo-nos deslumbrar pelo fogo-de-artifício, sem pensar sequer que estamos sujeitos a levar com uma cana na cabeça”.

Em 1992, Herman José foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem do Mérito, pelo então Presidente da República Mário Soares.

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça até artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.