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Aula prática. Melhores cateteres, menos infeções

Este artigo tem mais de 6 meses

São um dos principais equipamentos médicos utilizados atualmente, mas são também uma porta aberta a infeções. Fabíola Costa e Inês Gonçalves numa conversa sobre como tornar os cateteres mais seguros.

A biomedicina avança constantemente e em todo o mundo, a toda a hora, em milhares de laboratórios, milhares de investigadores trabalham em novas formas de melhorar as práticas clínicas com novos equipamentos e novas abordagens clínicas a velhos problemas.

Os cateteres, os famosos dispositivos médicos inseridos em canais ou vasos sanguíneos para recolha de líquidos ou administração de medicação são disso um bom exemplo. Podem ter muitas utilizações, implicam manuseamento especializado e são um elemento essencial de muitas intervenções clínicas. Mas são também um corpo estranho no organismo e, por isso e pela sua ligação ao exterior, são também um foco potencial de infeções.

No i3S, o Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto, Inês Gonçalves (à direita), coordenadora do grupo Advanced Graphene Biomaterials, trabalha numa tampa especial para cateteres (neste caso os utilizados em hemodialise) que, além de prevenir infeções, garante a desinfeção do dispositivo.

Na mesma instituição, Fabíola Costa (à esquerda), atual Senior Clinical Research Manager da SWORD Health, contribuiu para o desenvolvimento de um revestimento de cateteres urinários que impede a formação de colónias bacterianas.

No dia 4 de dezembro, as duas cientistas estarão à conversa com o jornalista Paulo Farinha. Pode seguir aqui esta “aula prática”.

Este artigo faz parte de uma série sobre investigação científica de ponta e é uma parceria entre o Observador, a Fundação “la Caixa” e o BPI. 

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