A Comissão Europeia anunciou esta quarta-feira a disponibilização de 690 milhões de euros para sete países, entre os quais Portugal, melhorarem as condições de armazenamento de materiais médicos, químicos e biológicos.
Em comunicado, a Comissão anunciou que disponibilizou este valor para Portugal, França, Finlândia, Roménia, Lituânia, Polónia e República Checa, para a reposição dos stocks de materiais médicos, biológicos, químicos, radionucleares, no âmbito do Mecanismo Europeu de Proteção Civil.
Covid-19. França prepara saída da crise sanitária a partir de 2 de junho
O objetivo de Bruxelas é, identificando necessidade, suprir as que houver para precaver situações de crise em que há uma grande procura de determinadas terapêuticas ou medicamentos ou até escassez, como aconteceu no último inverno.
Deste modo, aumenta de 16 para 21 o número de países da União Europeia (de um total de 27) com reservas estratégicas espalhadas pelos Estados-membros.
As reservas incluem antibióticos, vacinas, antídotos, equipamentos médicos e equipamentos de proteção individual.
A previsão do executivo de Ursula von der Leyen é poder assegurar eventuais situações de escassez no futuro e uma resposta mais rápida e coordenada a crises, por exemplo, sanitárias, como aconteceu a partir de 2020 com a pandemia de Covid-19.
O comunicado não refere que tipo de materiais vão ser adquiridos para armazenamento em cada um destes Estados-membros.