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O exército israelita revelou esta quarta-feira que Sahar Baruch, israelita raptado a 7 de outubro pelo Hamas, foi morto durante uma tentativa de operação de salvamento das Forças de Defesa de Israel em Gaza, que decorreu em dezembro.
Na altura, o grupo terrorista palestiniano afirmou que Baruch tinha sido morto pelas forças israelitas, publicando imagens gráficas do seu corpo, que ainda não foi devolvido aos familiares, junto a armamento do inimigo, numa tentativa de provar que a morte tinha sido causada por Israel.
O exército israelita admitiu que não sabe exatamente como e quando Sahar, de 25 anos, foi morto. Ou seja, não revela se a morte resultou do ataque israelita ou do contra-ataque do Hamas, informam o The Times of Israel e o Haaretz. De acordo com o relatório do exército sobre a operação de resgate em causa, dois soldados ficaram gravemente feridos durante esta operação de resgate.
The IDF has notified the family of Sahar Baruch, who was taken hostage on Oct 7, that he was killed during a failed rescue mission on Dec 8.
The IDF says it is unable to determine if Sahar was murdered by Hamas or killed by Israeli fire. Two soldiers were seriously wounded in… pic.twitter.com/uwoWjJ220P
— Aviva Klompas (@AvivaKlompas) January 3, 2024
“É com grande tristeza e com o coração despedaçado que anunciamos o assassínio de Sahar Baruch, que foi raptado de sua casa pelos terroristas do Hamas para Gaza no sábado negro e aí foi assassinado. O seu irmão Idan foi assassinado pelo Hamas a 7 de outubro. Partilhamos a dor insuportável dos seus pais, Tami e Roni, dos seus irmãos, Guy e Niv, da sua família e de todos os seus entes queridos. Exigiremos a devolução do seu corpo como parte de qualquer acordo de devolução de reféns. Não vamos parar até que todos estejam em casa”, lê-se numa declaração conjunta do kibbutz Be’eri e do Fórum dos Reféns e das Famílias Desaparecidas.
Ex-refém do Hamas acusa Netanyahu de querer ganhar a guerra à custa dos reféns
Aviva Siegel, ex-refém do Hamas, libertada a 26 de novembro, depois de 51 dias em cativeiro, disse esta quarta-feira, através de um vídeo, recear que o desejo do governo israelita de ganhar a guerra em Gaza se faça à custa dos reféns. O marido da israelita continua em Gaza, juntamente com mais de 100 pessoas que foram raptadas no dia 7 de outubro.
Comunidade internacional apela à contenção no Médio-Oriente, após morte do vice do Hamas
“Tenho a sensação de que Netanyahu quer continuar porque quer ganhar a guerra, mas não pode continuar a guerra e libertar os reféns”, disse Siegel, citada pelo The Times of Israel, que apelou ainda a um cessar-fogo para que os reféns possam ser libertados.