A Waymo, divisão de veículos autónomos da Google, tem autorização para funcionar como robotáxi em algumas cidades norte-americanas, transportando passageiros numa frota de automóveis que operam sem intervenção ou presença humana, uma vez que não têm condutor a bordo. Apesar de estarem homologados para transportar clientes, que requerem o serviço através de uma app, os carros da Waymo ainda funcionam numa base experimental, destinada a testar e a desenvolver o software que assegura a condução do veículo.


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A 11 de Fevereiro, pelas 21 horas, um dos Jaguar I-Pace eléctricos da frota da Waymo deixou um passageiro em Chinatown. Assim que retomou a viagem em direcção ao cliente seguinte, o intenso tráfego associado às comemorações do Ano Novo chinês tornaram o avanço lento e com paragens constantes. Tal permitiu que um grupo de indivíduos tenha bloqueado o carro, partido vidros e, por fim, incendiado o veículo. Do episódio não resultaram danos humanos, uma vez que não havia ninguém a bordo.

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O incêndio deflagrou depois de os vidros terem sido quebrados e de ter sido lançado um foguete para dentro do Jaguar. As chamas acabariam por consumir todo o veículo. Nada que a companhia de seguros não cubra, pelo que os maiores prejuízos incidiram sobre o ambiente festivo daquela zona de São Francisco, que tinha iniciado na véspera as duas semanas de comemoração de um novo ano.

Quem não gostou do que aconteceu, além das autoridades da cidade californiana que continuam à procura dos responsáveis, foram os habitantes de Chinatown e os donos dos estabelecimentos comerciais, que não apreciam ser associados a casos de distúrbios da segurança pública. O dono do bar mais antigo de Chinatown avançou à NBC que um conjunto de habitantes do bairro chinês criou uma equipa para ajudar a polícia a fiscalizar os abusos e comportamentos este fim-de-semana, sobretudo os que podem colocar em risco a propriedade ou vidas humanas no encerramento das duas semanas de comemorações.