O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu esta segunda-feira a necessidade de uma reforma nas organizações multilaterais num encontro com a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva.

“Boa conversa com a diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, sobre desenvolvimento com inclusão social e a retomada da redução da pobreza no mundo”, escreveu Lula da Silva na rede social X (antigo Twitter).

“Também falamos da necessária reforma do FMI, para termos um Fundo Monetário Internacional mais representativo do mundo atual e capaz de ajudar os países que precisam recorrer ao FMI em melhores condições“, acrescentou.

Lula da Silva publicou uma foto ao lado da diretora do FMI e da ex-chefe de Estado brasileira e atual presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), Dilma Rousseff.

O NBD é conhecido como Banco dos Brics (sigla para nomear o grupo de países emergentes fundado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

Georgieva participou na semana passada em São Paulo na cimeira dos ministros das Finanças e Bancos Centrais do G20 – que reuniu ministros e autoridades dos países daquela organização, que, em 2024, é presidida pelo Brasil -, assim como o ministro das Finanças português, Fernando Medina, e a ministra das Finanças angolana, Vera Daves.

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O Brasil convidou Portugal, Angola, Egito, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Nigéria, Noruega e Singapura para observadores do G20 em 2024.

No âmbito da reunião do G20, a diretora-geral do FMI elogiou o rumo que o Governo de Lula da Silva tem adotado, bem como algumas das reformas que tem promovido nas áreas social e económica, todas elas consideradas pela representante da organização “boas notícias para o economia”.

Georgieva também valorizou a decisão do Governo brasileiro de combinar estas reformas com uma defesa firme da preservação do meio ambiente e o forte compromisso de Lula da Silva com planos de desenvolvimento económico e social, combinados com uma maior proteção da natureza e, especialmente, da região Amazónica.