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Alexander Lukashenko, Presidente da Bielorrússia, afirmou esta terça-feira que os suspeitos do ataque em Moscovo de sexta-feira tentaram, inicialmente, fugir para o seu país, contrariando a versão de Moscovo que dizia que os atacantes pretendia fugir para a Ucrânia.
Segundo a agência estatal Belta, citada pelo Kyiv Independent, Lukashenko afirmou que a Bielorrússia aumentou a segurança na fronteira com a Rússia depois do ataque, o que levou os atacantes a “perceberem que era impossível entrar na Bielorrússia”.
Só posteriormente, os terroristas “foram para a zona da fronteira entre a Ucrânia e a Rússia. A interação entre bielorrussos e russos vale muito”, completou o líder bielorrusso, enaltecendo a colaboração entre as autoridades dos dois países.
Após alguns dias visando a Ucrânia e apesar de o Estado Islâmico ter sido rápido ao assumir a autoria dos ataques numa sala de espetáculos nos arredores de Moscovo, que deixaram quase 140 mortos, o Presidente russo, Vladimir Putin, afirmou na segunda-feira que se tratou de obra de islamitas radicais mas sem fechar definitivamente a porta a um suposto envolvimento de Kiev.
As autoridades russas detiveram 11 pessoas relacionadas com o atentado, quatro das quais acusadas de “ato de terrorismo”, punível na Rússia com prisão perpétua.