Tal como prometido em Setembro de 2023, durante a Semana do Clima, em Nova Iorque, a Volvo fabricou a 26 de Março o seu último modelo com motor a gasóleo. O XC90 saiu directamente da linha de produção em Torslanda, na Suécia, para o museu da marca em Gotemburgo, onde vai assinalar o fim de uma tecnologia que há apenas quatro anos locomovia a maioria dos motores do construtor nórdico.
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O CEO da Volvo, Jim Rowan, explicou a estratégia por detrás do abandono dos diesel já e dos motores a gasolina a prazo, afirmando que “os automóveis eléctricos são o futuro da marca e são superiores aos motores de combustão”, justificando a posição por gerarem “menos ruído, menos vibração, menos custos de utilização para os clientes e zero emissões de gases de escape”. Rowan garantiu ainda que os veículos eléctricos “serão uma parte fundamental” da resposta da Volvo às alterações climáticas.
Os motores diesel, que já lideraram as preferências dos condutores europeus, sobretudo nos modelos mais pesados e de maiores dimensões, tornaram-se demasiado dispendiosos de produzir com o apertar dos limites de emissões poluentes, especialmente se comparados com os motores híbridos e PHEV a gasolina. Daí que estivessem condenados à partida, tanto mais que a imagem que lhes está associada — de serem os mais poluentes — desmotiva cada vez mais os potenciais clientes.
De recordar que o construtor sueco já tinha anunciado em 2022 que abandonava o desenvolvimento de novos motores a combustão, gasolina ou diesel, da mesma forma que se comprometeu a fabricar (e vender) exclusivamente carros eléctricos em 2030. E a oferta da Volvo 100% eléctrica continua a aumentar, com o pequeno EX30 a juntar-se aos EX40 e EC40 (até aqui conhecidos como XC40 e C40, respectivamente), com os topo de gama EX90 e EM90, agendados ainda para 2024.