O Benfica desconhece qualquer intenção de proibição da presença dos seus adeptos em Marselha, na segunda mão dos quartos de final da Liga Europa de futebol, e pediu explicações à UEFA e ao emblema francês, informaram esta sexta-feira os encarnados.

Em causa está a informação avançada esta sexta-feira pela comunicação social gaulesa, que indica que a polícia local, da região de Bouches-du-Rhône, quer impedir a deslocação de adeptos e sócios ligados ao clube lisboeta para precaver episódios de violência entre as claques de Benfica e Marselha.

“O Benfica esclarece que não foi oficialmente informado de qualquer impedimento relativo à presença dos seus adeptos em Marselha. O Benfica acrescenta que já encetou contactos com a UEFA e com o Marselha, sendo que, concretizando-se esta decisão das autoridades locais francesas, o Benfica tomará as decisões adequadas”, lê-se numa nota publicada no site oficial dos campeões nacionais.

A imprensa francesa acrescentou que os serviços secretos de França identificaram um grupo entre 200 a 300 adeptos do Benfica com historial violento e pertencentes a grupos radicais e violentos.

Por isso, a polícia prefere mesmo avançar com a proibição, já que, por experiências em outros jogos, os adeptos portugueses normalmente viajam e deslocam-se em pequenos grupos, dificultando a monitorização das forças de segurança.

O Marselha-Benfica está agendado para 18 de abril, já depois de os dois clubes medirem forças na primeira mão dos quartos, na quinta-feira, no Estádio da Luz, em Lisboa.

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