Mais de 110 medicamentos, entre os quais vacinas contra pneumonia, a varicela e a hepatite A e B, estão proibidos para exportação, segundo uma circular informativa da autoridade nacional do medicamento que entra esta terça-feira em vigor.
De acordo com a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed), está proibida a exportação de 113 medicamentos, mais 15 do que em março, incluindo fármacos em rutura de stock no mês de março, bem como medicamentos que estão a ser abastecidos ao abrigo de Autorização de Utilização Excecional (AUE).
A lista integra apresentações de fármacos de várias categorias e substâncias ativas como a pancreatina, usada no tratamento da pancreatite crónica, o semaglutido, para o tratamento da diabetes, o propranolol (anti-hipertensivo) e a vacina contra o papiloma vírus humano (HPV).
Segundo o Infarmed, esta suspensão temporária destina-se a assegurar a normalização do abastecimento dos medicamentos considerados críticos.
O Infarmed monitoriza diariamente a informação sobre as faltas, as ruturas e as cessações de comercialização, para identificar e evitar, atempadamente, situações críticas que possam afetar a disponibilidade dos medicamentos.
A autoridade nacional do medicamento integra a rede europeia de pontos de contacto das autoridades nacionais competentes, da Agência Europeia de Medicamentos (EMA na sigla em inglês) e da Comissão Europeia que, desde abril de 2019, é utilizada para a partilha de informação sobre ruturas de abastecimento e questões de disponibilidade de medicamentos autorizados na União Europeia.