Três dos quatro detidos pela GNR em Bragança, na quarta-feira, por suspeitas de pelo menos 14 furtos no concelho ficaram obrigados pelo tribunal a apresentações semanais na polícia local, disse esta sexta-feira fonte ligada ao processo.

O outro detido tinha sido libertado ainda no dia da detenção, depois de ter sido constituído arguido e sujeito a termo de identidade e residência.

A GNR anunciou na quarta-feira a detenção de quatro pessoas, três homens e uma mulher, com idades entre os 17 e os 56 anos, suspeitos da autoria de pelo menos 14 furtos em estabelecimentos comerciais, como cafés ou associações, e casas, em várias aldeias de Bragança.

Os três detidos que ficaram sujeitos a apresentações semanais na PSP foram ouvidos no tribunal de Bragança em primeiro interrogatório judicial.

No âmbito da operação, foram apreendidos 53 artigos alimentares, 38 garrafas de bebidas alcoólicas e não alcoólicas, 25 cartuchos zagalote, uma caçadeira, três telemóveis, cinco doses de haxixe e uma balança de precisão.

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“Os furtos começaram no início deste ano e a investigação que está por trás deste processo já decorria há mais de dois meses. O culminar aconteceu com o cumprimento de mandados de detenção, quatro mandados de busca, duas domiciliárias, uma num veículo e outra num armazém, e que resultou na apreensão de material”, detalhou na quarta-feira o capitão Rui Bento, do Comando Territorial de Bragança da GNR.

A mesma fonte explicou que o grupo atuava no período noturno, tendo como principais alvos estabelecimentos comerciais e casas isoladas, que identificava antes de consumar os assaltos.

“Este tipo de furtos em meios pequenos provoca sempre um sentimento maior de insegurança por parte das populações. Estas ações, com a detenção destes suspeitos, restaura esse sentimento de segurança e demonstra o nosso trabalho diário e continuo face a estas e outras situações”, declarou na ocasião Rui Bento.