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A Ucrânia e a Rússia trocaram esta sexta-feira 150 prisioneiros de guerra, 75 por cada parte, na primeira troca desse tipo nos últimos três meses, informaram as autoridades ucranianas.

Algumas horas antes e no mesmo local, os dois lados também entregaram corpos de soldados mortos em combate.

Tropas em Kiev desenterram corpos de soldados russos para trocar por reféns ucranianos

Os prisioneiros de guerra ucranianos, incluindo quatro civis, foram devolvidos em vários autocarros que se dirigiram para a região norte de Sumy.

Esta foi a quarta troca de prisioneiros este ano e a 52ª desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022.

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Com as trocas, incluindo a desta sexta-feira, a Ucrânia recuperou um total de 3.210 militares e civis ucranianos desde o início da guerra, de acordo com a Sede de Coordenação para o Tratamento de Prisioneiros de Guerra da Ucrânia.

Rússia e Ucrânia trocam quase 500 prisioneiros de guerra. A última vez tinha sido em agosto

Nem a Ucrânia nem a Rússia divulgam quantos prisioneiros de guerra existem no total.

De acordo com relatórios da ONU, a maioria dos prisioneiros de guerra ucranianos fica sujeita a negligência médica, maus-tratos graves e sistemáticos e até mesmo tortura durante a detenção.

Também houve relatos isolados de abusos contra soldados russos, principalmente durante a captura ou trânsito para locais de detenção.

Pelo menos um terço dos ucranianos que regressaram a casa sofreram “ferimentos, doenças graves e deficiências“, de acordo com a Sede de Coordenação para o Tratamento de Prisioneiros de Guerra.

Entre os que regressaram esta sexta-feira estavam 19 combatentes ucranianos da ilha da Cobra, 14 pessoas capturadas na central muclear de Chernobyl e 10 combatentes da cidade de Mariupol, que foi capturada pela Rússia.

Os prisioneiros de guerra viajaram por pequenas aldeias antes de chegarem a Sumy, de onde foram levados para hospitais para duas semanas de reabilitação.