15 anos depois da morte do rei da Pop, a família de Michael Jackson continua a lutar pela sua herança. O processo sobre o património do cantor continua em curso e, segundo um documento do dia 28 de maio a que a revista People teve acesso, os beneficiários da sua herança não poderão aceder-lhe enquanto houver disputas legais.

Os beneficiários em causa são a mãe de Michael Jackson, Katherine, de 94 anos e os três filhos do cantor: Prince, de 27 anos, Paris, de 26 anos, e Bigi, de 22 anos. Já as disputas legais começaram com a primeira avaliação que a administração fiscal norte-americana fez sobre o património de Michael Jackson. À data, a auditoria revelou que o espólio do artista estava subvalorizado e que, nas declarações fiscais, faltavam 700 milhões de dólares (cerca de 641 milhões de euros) em impostos.

Os executores do património de Jackson contestaram o caso e, em 2021, acabaram por ganhar. Mas, nesse mesmo ano, exigiram reavaliar o catálogo musical de Michael Jackson que está na posse da Sony Music – processo que, até hoje, não tem resposta.

Ora, o documento a que a revista People teve acesso, revela que os beneficiários dos fundos não podem ter acesso à herança enquanto as disputas não forem encerradas, ou seja, enquanto não houver resposta sobre a avaliação do catálogo do rei da Pop.

Entretanto, os executores do testamento de Michael Jackson, John Branca e John McClain, garantem, em declarações à People, que “todos podem ver [em relatórios anuais públicos] que os executores fornecem à mãe e aos filhos de Michael montantes muito substanciais para os sustentar” e que têm “uma relação muito cooperativa com os filhos de Michael e sempre que eles precisam de qualquer coisa, os executores trabalham com eles para garantir que são bem tratados, tal como Michael quereria”.

Este está longe de ser o primeiro percalço digno de nota na história entre a família de Michael Jackson e a sua herança. Em março deste ano, o filho mais novo do rei da Pop processou a avó por tentar utilizar fundos deixados pelo cantor para pagar os custos legais de uma outra ação legal contra os executores do testamento.

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