Ainda que tenham perdido, a exibição frente a França, na primeira jornada, tinha deixado água na boca. Apesar de não ser uma seleção que prime pela sua história no contexto europeu, a Áustria de Ralf Rangnick deixara uma excelente amostra coletiva, de organização e reação à perda. Contra adversários mais favoráveis, seria, certamente, candidata à vitória. E assim. O teórico estatuto confirmou-se esta sexta-feira, contra a Polónia (1-3).

Os rapazes de Rangnick queriam tanto ganhar que uma águia órfã da sua maior estrela foi presa fácil (a crónica do Polónia-Áustria)

Em Berlim, Gernot Trauner inaugurou o marcador de cabeça, mas Krzysztof Piatek empatou ainda no primeiro tempo. Na segunda metade, Chris Baumgartner e Marko Arnautovic, de penálti, fizeram os restantes golos do triunfo austríaco. Para além da importância neste encontro, a dupla de avançados fez história no futebol austríaco: tornaram-se nos primeiros jogadores a marcar em duas edições consecutivas do Europeu.

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Depois de terem ajudado a Áustria a atingir os oitavos de final há três anos, no Europeu de 2020, Baumgartner e Arnautovic querem agora repetir o feito na Alemanha, mas para isso terão de pontuar diante dos Países Baixos, na última jornada. No caso do jogador do Inter Milão, é mais uma oportunidade que tem para se aproximar de Toni Polster, o melhor marcador de sempre da seleção austríaca (44 golos, contra 37).

Este jogo teve a particularidade de ser o quinto em que a história chegou empatada a uma bola ao intervalo em fases finais de Europeus e Mundiais e, curiosamente, foi o quinto que terminou com vitória austríaca. Pela negativa, a Polónia somou o sétimo jogo seguido sem vencer em Europeus e está à beira da eliminação.