910kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Hospitalizado opositor de Putin preso na Sibéria. Advogados estão impedidos de o contactar

Vladimir Kara-Murza foi condenado a 25 anos de prisão por criticar a ação do exército russo na Ucrânia. Meses depois da morte de Navalny, há mais um opositor de Putin hospitalizado na Sibéria.

epa10576623 A handout picture made available by Moscow City Сourt press service shows Russian opposition activist Vladimir Kara-Murza in the cage during the verdict announcement in the Moscow City court in Moscow, Russia, 17 April 2023. The Moscow City Court sentenced Russian opposition activist and journalist Vladimir Kara-Murza to 25 years in a strict regime colony in the case of high treason, cooperation with an undesirable organization and the spread of 'false' information about the actions of the Russian Armed Forces.  EPA/MOSCOW CITY COURT PRESS-SERVICE/HANDOUT HANDOUT HANDOUT EDITORIAL USE ONLY/NO SALES HANDOUT EDITORIAL USE ONLY/NO SALES
i

A mulher de Kara-Murza expressa preocupações com o seu estado de saúde, por já ter sido envenenado duas vezes

MOSCOW CITY COURT PRESS-SERVICE/HANDOUT HANDOUT/EPA

A mulher de Kara-Murza expressa preocupações com o seu estado de saúde, por já ter sido envenenado duas vezes

MOSCOW CITY COURT PRESS-SERVICE/HANDOUT HANDOUT/EPA

Siga aqui o liveblog sobre a guerra na Ucrânia

O crítico do Kremlin Vladmir Kara-Murza, preso há mais de um ano acusado de publicar “informações falsas” sobre o exército russo, foi internado num hospital prisão na Sibéria, onde os advogados ainda não o conseguiram contactar. A denúncia foi feita esta sexta-feira pela mulher de Kara-Murza, através de uma publicação no Facebook.

“Os advogados, que chegaram à [colónia penal] IC-6 de Moscovo e esperavam uma reunião desde as 8h30, foram informados [do internamento] após mais de cinco horas de espera”, relata Evgenia Kara-Murza. Os advogados dirigiram-se então para o hospital na região de Omsk, 2700 quilómetros a leste da capital russa. Na manhã desta sexta-feira, foram informados que Kara-Murza não podia receber visitas, pois ainda não tinha recebido alta, informação que se manteve inalterada até ao final de sexta-feira.

Uma vez que os hospitais das penitenciárias não aceitam visitas durante os fins de semana, a falta de notícias sobre o estado de saúde do opositor russo vai manter-se pelo menos até segunda-feira, acrescenta Evgenia.

Esta é a terceira vez que o crítico de Putin, de 42 anos, é hospitalizado. Kara-Murza já foi internado por duas vezes por envenenamento, incidentes pelos quais a oposição responsabiliza o Kremlin, comparando o seu caso ao de Alexei Navalny.

Devido aos dois envenenamentos, Kara-Murza sofre de uma neuropatia, ou seja, os seus nervos estão danificados e a sua saúde bastante debilitada. A preocupação pelo seu estado de saúde já tinha sido expressa pela defesa em tribunal, no ano passado. O Reino Unido chegou a apelar à sua libertação imediata, para que recebesse cuidados de saúde, uma vez que Kara-Murza tem cidadania britânica. O pedido foi negado pelo Supremo Tribunal da Rússia.

Supremo russo mantém pena de opositor Kara-Murza. Advogada diz que poderá não sobreviver à reclusão

Vladimir Kara-Murza foi condenado a 25 anos de prisão em abril de 2023, por ter divulgado “informações falsas” sobre o exército russo e a sua ação na Ucrânia desde o início da guerra. As críticas foram consideradas “traição” pelo tribunal russo. Antes de ser transferido para o hospital prisão, estava a cumprir a pena numa colónia penal de alta-segurança, também na região de Omsk, na Sibéria.

Até à sua detenção, em abril de 2022, manteve uma coluna de opinião no The Washington Post, onde criticava abertamente o regime de Vladimir Putin e, desde fevereiro de 2022, os seus “crimes na Ucrânia”.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça até artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.