Vítor Almeida terá recuado e já não será presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), segundo o Jornal de Notícias, que adianta como um dos motivos do recuo o facto de o médico anestesista ter imposto condições que não foram aceites pela tutela.

Essas condições estarão relacionadas com o caso dos helicópteros de emergência médica. Como o Observador noticiou, o Tribunal de Contas apontou ilegalidade ao contrato de ajuste direto que entregou por seis meses a prestação dos meios aéreos ao serviço de emergência do INEM e avisou que podia recusar novo ajuste direto.

Tribunal de Contas apontou ilegalidade e avisou que pode recusar visto a novo ajuste direto do INEM

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O JN indica que Vítor Almeida concorreu aos últimos três concursos abertos na Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (Cresap) para o cargo e, agora, tinha sido o nome escolhido pela ministra da Saúde, Ana Paula Martins, em regime de substituição, enquanto era preparado novo concurso. A 3 de julho, a tutela anunciou que Vítor Almeida iria substituir Luís Meira, que se demitiu na sequência da contratualização de helicópteros de emergência médica, um procedimento que criou uma divergência entre a liderança do INEM e o Governo.

Mas Vítor Almeida terá recuado depois de apresentar condições não aceites pela tutela. Em causa deverão estar, também, as mudanças que a tutela quer fazer no INEM. Numa audição no Parlamento na quarta-feira, a ministra nada referiu sobre o tema.

Ministério da Saúde confirma que Vítor Almeida é o novo presidente do INEM