O Movimento Seixoso-Vieiros-Lítio Não exigiu esta quarta-feira, em comunicado, que o Governo retire aquele território de Felgueiras e Amarante das áreas incluídas na “estratégia nacional para matérias-primas críticas”, alertando a população para os impactos ambientais negativos.

“É crucial que estejamos cientes das repercussões ambientais e sociais que acompanham tais iniciativas”, acentua aquele movimento, recordando que a tutela anunciou recentemente uma estratégia nacional para matérias-primas críticas, que inclui a exploração de lítio e cobre.

“Não podemos esquecer que a nossa região Seixoso-Vieiros está na mira desde 2019”, recordam ainda os ativistas.

Em fevereiro de 2022, o Governo autorizou a prospeção e pesquisa de lítio em seis zonas do país, nomeadamente na denominada “Seixoso-Vieiros”, que abrange território de Felgueiras e Amarante e, em menores áreas, os concelhos de Fafe, Celorico de Basto e Guimarães.

Para o Movimento Seixoso-Vieiros-Lítio Não, “é essencial que os interesses económicos não se sobreponham à proteção do meio ambiente e ao bem-estar das populações”, reforçando que “as decisões sobre a exploração de recursos naturais devem ser tomadas com base em evidências científicas sólidas e na consulta das comunidades locais afetadas”.

No comunicado, apela-se também a todos os cidadãos para estarem atentos. “É crucial que a nossa voz seja ouvida e que possamos influenciar as decisões que afetarão o nosso futuro e o das próximas gerações”, lê-se ainda.

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