A Ryanair, companhia de transportes aéreos irlandesa de baixo custo, obteve um lucro líquido de 360 milhões de euros no primeiro trimestre do ano fiscal (abril-junho), menos 45% do que em 2023.
A empresa, com sede em Dublin, Irlanda, atribuiu a queda dos lucros a “tarifas aéreas mais reduzidas do que o previsto” e ao facto de o período da Páscoa ter coincidido com o último trimestre do ano financeiro anterior.
A Ryanair assinala que a tarifa aérea média baixou para 41,93 euros entre abril e junho, “ou seja, menos 15%, embora tenha aumentado o tráfego de passageiros em 10%, para 55,5 milhões de passageiros”.
A empresa refere também que os custos operacionais cresceram 11%, para 3,26 mil milhões de euros, enquanto as receitas caíram 1%, elevando o volume de negócios total no primeiro trimestre para 3,63 mil milhões de euros.
O diretor-geral da Ryanair, Michael O’Leary, disse, em comunicado, que espera transportar até 200 milhões de passageiros durante o ano fiscal em curso (mais 8%) desde que os atrasos sofridos nos últimos meses na entrega dos aviões encomendados à Boeing “não se agravem”.
A interrupção do fornecimento de aviões pelo construtor norte-americano já obrigou a Ryanair a reduzir o seu programa de voos durante a atual época de verão.