O Tribunal São João Novo, no Porto, condenou esta segunda-feira sete jovens a penas entre um e oito anos de prisão e de multas por dezenas de furtos em lojas comerciais do Norte e Centro do país.

Este processo envolvia um oitavo arguido que foi absolvido pelo coletivo de juízes por não ter ficado provado o seu envolvimento no caso.

Dos sete arguidos, um foi condenado a oito anos e seis meses de prisão efetiva, tendo sido imediatamente levado para o estabelecimento prisional após a leitura do acórdão para cumprir uma pena à ordem de outro processo.

Além desse, um outro foi condenado a seis anos de prisão, igualmente efetiva, e outros três a penas entre um ano e um ano e dois meses de prisão, todas suspensas na sua execução por três anos.

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Estes últimos três arguidos foram ainda condenados a pagar uma indemnização aos estabelecimentos comerciais assaltados.

Outros dois arguidos foram condenados a penas de multa de 910 e 1.750 euros.

O tribunal deu como provado que entre 2019 e 2023 os arguidos, entre os 23 e 26 anos, furtaram dezenas de artigos (peças de roupa de marca, material informático, consolas de jogos, telemóveis, Ipad’s e pequenos eletrodomésticos) que estavam em exposição em variadas superfícies comerciais das zonas Norte e Centro do país.

Os furtos ocorreram em Vila Nova de Gaia, São João da Madeira, Viana do Castelo, Vila Real, Braga, Rio Tinto (Gondomar), Oliveira de Azeméis, Porto, Covilhã, Aveiro, Santa Maria da Feira, Maia, Chaves, Póvoa do Varzim e Guimarães.

Os arguidos forravam o interior de sacos com papel de alumínio onde acondicionavam os artigos furtados, conseguindo dessa forma obstar a que fossem acionados os alarmes quando transpunham as linhas de caixa dos estabelecimentos comerciais.