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Na Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, vive-se neste momento uma “situação de caos”, de acordo com fonte do hospital que admite ao Observador que a instituição já está a sentir a pressão de ser a única aberta para dar resposta a toda a cidade. Fala em “sobrelotação” e admite a hipótese de enviar utentes para o privado.

O primeiro fim de semana de agosto está ficar marcado pelo encerramento de seis das dez maternidades da Área Metropolitana de Lisboa, sendo que, na capital, apenas a Maternidade Alfredo da Costa está a receber grávidas. Ao Observador, fonte desta instituição hospital admite que os serviços já começam a acusar pressão. De forma a conseguir dar resposta à sobrelotação do espaço, os médicos estão focados em dar altas assim que as pacientes reúnem as condições para tal, admite a mesma fonte.

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Na passada sexta-feira foram dadas 17 altas e, ao longo da manhã deste sábado, registaram-se mais oito. Fonte desta maternidade diz que o objetivo é manter uma constante rotatividade de vagas, assegurando assim o máximo número de camas disponíveis possível. Só esta manhã passaram por aquele local quatro ambulâncias que, segundo a fonte hospitalar, pode ser para irem buscar grávidas ao saber que uma cama ficou disponível.

A mesma fonte adianta ainda que a Maternidade Alfredo da Costa ainda não usou a parceria que permite o envio de utentes para hospitais privados quando os públicos estão no limite, mas admite que isto pode vir a ser uma possibilidade. E saúda ainda a nova urgência da Maternidade (após seis meses de obras), que considera ser uma ajuda para os profissionais de saúde, mas que, ainda assim, é insuficiente para o período que se avizinha.

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