A embarcação de recreio que se incendiou no domingo ao largo de Vila Franca do Campo, nos Açores, acabou por se afundar a cerca de 1.000 metros de profundidade, mas não representa perigo, informou esta segunda-feira a autoridade marítima.

O incêndio naquele veleiro terá começado na casa das máquinas e alastrou-se ao resto do barco de recreio local, mas os sete tripulantes foram resgatados a cerca de cinco milhas náuticas (aproximadamente nove quilómetros) de Vila Franca do Campo, na ilha de São Miguel, com o auxílio de uma embarcação marítimo-turística que se encontrava na zona.

Em declarações à agência Lusa, o capitão do Porto e comandante-local da Polícia Marítima de Ponta Delgada e de Vila do Porto, Rafael da Silva, adiantou que, “apesar de todos os esforços desenvolvidos, a embarcação acabou por se afundar numa posição com cerca de 1.000 metros de profundidade”.

“Atendendo ao estado da embarcação, no momento em que se afundou, não são esperados incidentes de poluição”, acrescentou Rafael da Silva.

O alerta para o fogo foi recebido às 17h02 locais (18h02 em Lisboa) de domingo, através do Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Ponta Delgada.

Segundo a Autoridade Marítima Nacional, foram de imediato ativados elementos do Comando-local da Polícia Marítima de Ponta Delgada e do Projeto “SeaWatch”, bem como dos Bombeiros Voluntários de Vila Franca do Campo.

Conforme informou no domingo à Lusa o capitão do porto, os tripulantes foram transportados para o porto de Vila Franca do Campo, onde aguardavam os elementos do Projeto “SeaWatch”, e “não necessitaram de assistência”.

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