Foi declarado estado de emergência na Islândia após a erupção de um vulcão na região sudoeste do país, durante a noite de quinta-feira, segundo a agência meteorológica nacional (IMO). É a sexta ocorrência desde dezembro neste vulcão a envolver a expulsão de lava e fumo.

Em comunicado, a IMO referiu que o comprimento da fissura era de 3,9km e que se tinha estendido cerca de 1,5km em 40 minutos.

De acordo com o ministério dos negócios estrangeiros do país, que publicou a advertência na rede social X, “o impacto está limitado a uma área localizada, próxima da zona de erupção” e “não apresenta uma ameaça”. 

A agência meteorológica acrescenta que a lava não estava a fluir em direção à vila de Grindavik, de onde quase todos os seus 4000 residentes já foram forçados a evacuar desde novembro. As autoridades locais já construíram barreiras para redirecionar o fluxo de lava, afastando-a de “infraestruturas críticas”, como são os caso da central de Svartsengi e do popular spa geotermal “Blue Lagoon”, que já se encontra fechado.

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Adicionalmente, a proteção civil islandesa não prevê qualquer distúrbio ao tráfego aéreo no aeroporto da capital Reykjavik, que se encontra a cerca de 45 quilómetros de distância do vulcão.

Nesta região da península de Reykjanes, as erupções vulcânicas são classificadas como fissurais, ou seja, ocorrem contidas em fissuras e não causam grandes explosões ou emissões significativas de cinzas para a atmosfera. Desde 2021, ocorreram oito erupções na península, no seguimento da reativação dos sistemas geológicos que estiveram inativos durante 800 anos.