Entre 2022 e 2023 registaram-se mais 2296 crianças, um crescimento que se verificou em 43% do território nacional, incluindo nas regiões do interior como Oleiros, em Castelo Branco, avança o Jornal de Notícias. Ou seja, verificou-se um crescimento de crianças em 132 dos 308 concelhos do território nacional.

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística em 2023, este era o concelho mais envelhecido com 72 idosos por cada 100 jovens.

No fim de 2023, Portugal tinha mais 2296 crianças até aos 14 anos. Entre os concelhos que registaram um maior aumento de residentes está o Porto, Torres Vedras e Área Metropolitana de Lisboa (AML), Portimão e Albufeira,

Portugal registou 85.764 nascimentos em 2023, mais 2.328 do que no ano anterior, segundo dados dos “testes do pezinho”, o que faz face à quebra nos nascimentos registada nos anos da pandemia da Covid-19. No ano passado, a AML respondeu por 35% dos nascimentos e a do Porto por 15%.

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Nasceram mais bebés em Portugal em 2023. Foi ultrapassada a barreira dos 80 mil nascimentos num ano

As migrações têm também muito peso neste assunto já que em 2023 Portugal ganhou mais 123 mil residentes sendo que 22% dos bebés que nasceram eram filhos de mãe estrangeira. 

Os impactos na população infantil medem-se pelo número de nascimentos e, comparativamente a 2022, 5,5% das crianças residentes em Portugal tinham nacionalidade estrangeira. O que fez com que o número de imigrantes residentes tenha passado a ter um efeito indireto no aumento da natalidade. Em termos territoriais, as áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto concentraram 18% e 17%, respetivamente, do saldo migratório positivo de 2023.