A associação ambientalista Zero vai apoiar os alunos de escolas secundárias e profissionais do interior do país a desenvolverem os seus projetos sustentáveis através do projeto AtiveLAB, com bolsas até 1.500 euros.

Num comunicado enviado à Lusa, a Zero refere que as escolas secundárias e profissionais dos distritos de Bragança, Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Évora e Beja estão convidadas a aderir e demonstrar o interesse em participar na iniciativa até 20 de setembro.

Os estabelecimentos aderentes ao projeto AtiveLAB — Laboratórios de Ativismo Ambiental (financiado pelo Fundo Ambiental) vão participar em “laboratórios de cidadania” formando grupos informais de alunos que serão desafiados “a exercer a sua cidadania ativa e a ativar o seu sentido comunitário como se estivessem no papel de uma associação ambiental”.

Tal como acontece numa associação ambiental, os jovens vão aprender a detetar oportunidades de gerar impacto positivo nas suas comunidades, dando um foco local e prático a problemas globais e sistémicos.

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Vão aprender também a desenvolver atividades essenciais na defesa de causas, como, por exemplo, “influenciar decisores, sensibilizar a população, comunicar e divulgar iniciativas, mobilizar apoiantes e angariar fundos”.

Os laboratórios AtiveLAB pretendem ser “espaços de experiência e tentativa-erro”, com o apoio de facilitadores da Zero que vão guiar os participantes no seu percurso, desde o início do desenvolvimento de ideias até à sua execução em iniciativas com objetivos ambientais claros e realistas nas suas escolas, bairros ou comunidades.

O projeto desenvolve-se em três fases. A primeira, de 25 de setembro a 10 de outubro, incide no primeiro impulso de ideias através da participação no denominado “dia de aceleração” – os alunos das várias escolas vão juntar-se com o objetivo de “inspirar, capacitar e encher as cabeças de imaginação para novos e impactantes projetos se concretizarem”.

Depois, será a fase de candidaturas, de 12 de outubro a 8 de novembro, na qual os grupos informais de jovens ativistas de cada estabelecimento, acompanhados de um ou mais professores orientadores, vão definir uma ideia e projetar a sua execução, com um planeamento e orçamento estruturados, entregando a sua candidatura para ser avaliada por parte de um júri independente.

Na última fase, após o período de candidaturas e análise dos projetos, o júri escolherá os seis planos vencedores, que irão ser aplicados de 16 de novembro a 30 de abril de 2025, com o apoio da bolsa obtida.