Está de regresso a prova de clubes mais importante do mundo. Com nova “cara”, novo formato, mais equipas, mais dinheiro e mais jogos, a Liga dos Campeões recomeçou esta terça-feira, no início de uma semana atípica. Ao contrário dos últimos anos, a primeira semana das competições europeias é exclusivamente reservada à prova milionária, com a primeira jornada a desenrolar-se até quinta-feira. E tudo começou em Turim, com a receção da Juventus ao PSV.

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Com Thiago Motta no comando técnico, a temporada até começou bem para a vecchia signora que, ao cabo de quatro jornadas da Serie A, ocupa o quarto lugar com oito pontos, menos dois que a líder Udinese. Para além do resultado pontual, os italianos têm jogado com muita personalidade e apresentam muitas valências na defesa, chegando a este encontro sem qualquer golo sofrido na temporada. Ainda assim, Motta ia estrear-se como treinador na Champions — no regresso do clube de Turim à competição 685 dias depois — e a sua inexperiência podia revelar-se fundamental para o desfecho deste encontro.

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“É um orgulho começar esta competição. Além de jogarmos em casa contra uma boa equipa, estou ansioso por viver estas emoções. Estamos a trabalhar há muito tempo para viver estas emoções. É uma felicidade e um orgulho estar aqui para começar esta competição. São duas equipas que querem jogar futebol. Queremos fazer uma grande exibição para ganhar”, revelou o antigo internacional italiano na conferência de imprensa de antevisão ao jogo.

Do outro lado estava o PSV que, em cinco jogos na Eredivisie, venceu todos, respondendo da melhor forma ao desaire na Supertaça (Feyenoord, 4-4, 2-4 pen.). O clube de Eindhoven sagrou-se campeão neerlandês na última época, superando o recorde de pontos do Campeonato. Nas últimas horas, a equipa de Peter Bosz, ex-internacional pelos Países Baixos, terá entrado em negociações com Ivan Perisic, que está sem clube depois de se ter desentendido com o técnico do Hajduk Split, esperando-se um incremento de qualidade no adversário do Sporting na segunda jornada.

Ainda sem Francisco Conceição, que continua a contas com um problema muscular na perna direita, Michele Di Gregorio e McKennie regressaram ao onze da Juventus, adversária do Benfica. Já no PSV, Drommel foi a única novidade, já que o guarda-redes titular, Walter Benítez, foi pai. A formação da casa entrou melhor na partida e, depois de um início acutilante e incisivo, inaugurou o marcador através de um fantástico remate cruzado de Kenan Yildiz, que entrou no ângulo superior, batendo ainda no poste (21′). Com apenas 19 anos e 136 dias, o turco tornou-se no jogador mais jovem de sempre a marcar pela Juventus, superando a lenda Alessandro Del Piero. Pouco depois, Nico González ganhou uma bola na direita, cruzou para Vlahovic, o sérvio não conseguiu dominar e, na sequência do lance, McKennie aumentou a vantagem (27′). Antes do intervalo, Koopmeiners ainda acertou no poste (45′).

No segundo tempo, os bianconeri voltaram a entrar melhor e chegaram ao tão desejado terceiro golo, através de Nico González, que foi assistido por Vlahovic desde o corredor esquerdo (52′). Já na parte final do desafio, Saibari tentou o tento de honra para os neerlandeses, mas Di Gregorio segurou tranquilamente (74′). A ameaça estava feita e, no último minuto do encontro, o avançado marroquino fez o gosto ao pé com um remate cruzado (90+3′). Feitas as contas, a Juventus lidera a fase de liga da Liga dos Campeões com três pontos e, em sentido inverso, o PSV está na cauda da tabela classificativa. Na segunda jornada, vão visitar o RB Leipzig, ao passo que os rood-witten receberão o Sporting.