O Governo aprovou esta quinta-feira uma resolução que pretende garantir acesso à medicina familiar a 75 mil pessoas que até hoje não têm acesso a médico de família na zona da Grande Lisboa. Na prática, estes utentes vão poder aceder aos cuidados de saúde primária no Hospital de Cascais, que funciona em regime de Parceria Público-Privada (PPP), e que vai custar ao Estado 6 milhões de euros até ao final do ano.

“É uma medida fundamental. Este regime começa a funcionar até ao final de 2024, mas que é criado com a vocação do seu prolongamento baseado na avaliação: se se confirma o acesso destes doentes, a poupança na despesa e a qualidade no acesso para estes utentes. São eles o foco principal da política de Saúde do Governo”, argumentou António Leitão Amaro, ministro da Presidência, no final do Conselho de Ministros.

Leitão Amaro explicou ainda que um o Hospital de Cascais não pode contratar médicos que tenham tido vínculo com as ULS da região nos últimos três meses, uma forma de salvaguardar que não há um desvio de recursos do setor privado para o setor privado para dar resposta a estes 75 mil utentes.

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